sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Lista de nomes a dar a futuros animais de estimação (elaborada a meio de uma hora de estudo):

- Sirius
- Frodo
- Javert
- #4
- Tony Blair
- Ringo
- Dumbledore
- Pica-pau amarelo
- Tatcher
- Graham
- Cheese
- Sr. Batata Frita
- Tartaruga Genial
- Aramis
- Michael Ellis
- Cadélia
- Mª da Conceição
- Dorian
- Verme
- Kitty Kat
- João da Ega
- Adolfinho
- Scaramanga
- Donniezinho
- Jesus (leia-se como em Porto Rico, "Résus")
- Anónimo
- Sto. Agostinho.

Sim. Actualmente tenho um gato, mas chama-se Baunilha. Sim, fui eu quem sugeriu o nome. Não, infelizmente a democracia lá em casa impede que eu pudesse utilizar qualquer um dos nomes acima referidos. Sou só uma.
Sim. O cão tem um nome. Chama-se Bigodes. Uma vez mais, não tive voto na matéria. Queria chamar-lhe Bocage. Mas a coleira é obra da minha autoria. ^^

[Prometo..."escarnecer e criticar,mal-dizer e achincalhar". Tipo Gil Vicente e tal. Um dia destes. Quando não tiver um monstro de Direito com os dentinhos afiados na minha perna]

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Tenho quarenta minutos para esperar pelo autocarro. Está frio, já não há luz para ler e o mp3 está por um fio. Quarenta minutos! Como é que posso ocupar quarenta minutos?

Huuuum...e agora? Deixa ver o que tenho na mala.

Duas palavras: M&M's e luvas.

Regras:
* o pacote não pode ser dos grandes. Tem de ser daqueles pequeninos de 45 gr.
* não vale abrir a mão e deitar os M&M's lá para dentro. Tem de ser a pescá-los no pacote.
* as luvas devem ser de lã, de preferência, grossas.

Pontuação:
* 10 pontos por cada M&M.
* 20 pontos de bónus por abrir o pacote com luvas.

* 5 pontos de penalização por cada M&M que vai ao chão (sim, têm de segurá-lo entre os dedos).
* 5 pontos de penalização por M&M's com vestígios de lã.
* 10 pontos de bónus por cada minuto entre a abertura do pacote e o momento em que ele ficou estrafegado (não há melhor palavra).
* 50 pontos para quem não rasgar o pacote.

Foram os 40 minutos mais divertidos dos últimos tempos.


Eu sei, eu sei. Tem o seu je ne sais quoi de deprimente.

Será que temos estrela?

Geralmente não acho muita piada a imitações. Mas isto é...excepcional.

Speedtest - how fast are you?

I am able to ...

You reached 247 points, so you achieved position 27 on the ranking list
You type 340 characters per minute
You have 63 correct words and you have 2 wrong words

Segunda tentativa


You type 360 characters per minute
You have 61 correct words and you have 2 wrong words

Terceira tentativa

You type 376 characters per minute
You have 65 correct words and you have 0 wrong words

Bom, bom era uma versão em português. Não estou assim tão habituada quanto isso a saltar do W para o H e do T para o H e assim...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Eu bem que tento fugir das teorias da conspiração...mas alguém é capaz de me explicar porque é que de há uns tempos para cá todos os anúncios institucionais (finanças, segurança social, saúde pública,...) têm a voz do Diogo Infante?

No Domingo estar vidrada na RTP2 a ver a Nova Europa do Michael Palin e ir às lágrimas a rir quando o vê subir uma montanha na Roménia com "eighteen lumberjacks up into the forest.(silêncio...volta-se para trás e sorri).No comment".
E ainda conclui com um "this isn't luxury travel but...they're lumberjacks. They're ok."
Fico feliz com tão pouco. ^^

Dois quilos de férias, sff.

Duas crises de choro.
Duas leituras do único capítulo encerrado do que já devia ser o meu livro.
Um despertador às 6:45.
Uma espera à chuva pelo autocarro.
Umas estradas ainda bloqueadas da chuva de ontem.
Uma hora na biblioteca.
Um texto de Benjamin Constant assombroso.
Uma aula de Filó a discorrer sobre a Constituição Americana e a possibilidade concreta de um Bush em julgamento futuro por crimes contra os direitos humanos. E que acabou mais cedo.
Um autocarro perdido por cinco minutos.
Um quase chorar por nem querer acreditar que todas as velhas de muletas tenham decidido andar de autocarro hoje.
Uma hora à espera.
Um Conrad e umas bruxas espanholas depois.
Um mail a avisar que tenho até quarta à noite para ler duzentas páginas do Eurostat.
Um trabalho de Economia por fazer.
Uma ficha de leitura de Kant por fazer. E duas de Madison. E três relatórios de conferências.
Cinco episódios do Flying Circus por ver.
A propósito dos livros que quero para o Natal, lembro-me do Oscar Wilde Sketch.
E tenho um ataque de riso como não tinha há séculos.

sábado, 17 de novembro de 2007

Sem título possível

Tenho saudades de ver o Aragorn a cortar e esmagar cabeças de orcs.



Eis...o meu futuro. (Sim, já tenho as minhas luvas sem pontas de dedos. São cor-de-rosa, mas até como sem-abrigo gostaria de ter um bocadinho de estilo, se não for pedir muito). E já agora, sou capaz de roubar o casaco verde e grande à Nice. Só para completar o visual. E não ter frio. Claro.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Mais uma aula de EDTE...


Não...não há maneira possível de eu fazer esta cadeira.

PS. Uma pequena e simpática actualização para evitar mais perguntas, com coisas que explicam certos pormenores parvos dos desenhos. Uma mente doente, a minha. x)

Monty Python - Flying Sheep
Monty Python - Knight with Chicken

Obrigado YouTube

Obrigado YouTube. Agora vou entrar outra vez naquele ciclo horrível (foram precisos dois anos para que parasse de cantar isto sempre que não tinha nada para dizer).

Pergunta na televisão.

Filha: Fácil...são fonemas.
(Silêncio)
Pai: Vou fazer um fonema à família.
(Silêncio)
Filha: Se fosse para ti era um tufonema.


Filha não tem culpa. Filha saiu ao pai.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

É assim que eu me divirto

Pôr um papel com "Vota PNR" no meio do Manifesto do Partido Comunista da biblioteca da FLUL.
Infelizmente, chegou uma senhora e não deu para ficar à espera que ela olhasse para o lado.
Fica para outro dia. =)

domingo, 11 de novembro de 2007

A febre tem disto...

Por mais que me lembre, não faço ideia onde deixei a 5ª feira passada.
Tudo bem, não tivesse um teste e uma recensão para fazer. Sobre a 5ª feira passada.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ranhosa, a fungar e a chorar, enrolada num cobertor, com uma caneca de leite com uma dose obscena de Cadbury, capaz de alimentar a África Subsariana durante um ano, algures entre o mal humorada e o divertida e a ver isto over and over and over...

Nobel num segundo

Uma aula de Filó abortada, um Leonel trajado, uns chocolates, umas sandes, uma gripe, um senhor a perseguir pombos e mais umas coisas depois...conseguimos finalmente resumir o "Memorial do Convento" num segundo. Alunos do secundário por esse país fora, eis...Memorial do Convento Num Segundo:

Ele era o Baltasar, ela era a Blimunda. Ele era maneta, ela era maluca.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Viriato Kantz My World

Assim vale a pena sair da cama de manhã.
Ter aulas de Filosofia Social e Política em que as ideias de Kant nos são explicadas com "seria como vocês estarem a morrer e em vez de uma ambulância vir alguém cantar-vos músicas dos Bee Gees ou dos Beatles".
E nós entendermos a ideia em toda a sua complexidade.
Este senhor é Deus. Pelo menos, mais um deles.




The Beatles - Help!
The Beatles - I Feel Fine
The Beatles - Let It Be
The Beatles - Hello Goodbye

(Antes desse momento delicioso, um pequeno apontamento. Estar à espera do autocarro, mesmo à frente da Alvaláxia, a uma dúzia de metros da sede da Juve Leo ou do Colectivo XXI ou lá o que são, a uma hora do jogo com o/a Roma, com três livros de italiano nos braços... disparou o meu sistema de alarme.)

Aula de italiano, leitura e análise de versões adaptadas para estrangeiros de contos de Gabriele Romagnoli (sim, hoje tudo fugiu para o Sporting).

Prof. - Trovate nel testo una parola straniera... (i.e., encontrem no texto uma palavra estrangeira).
Alunos - Hum...maîtresse.
Prof. - Certo. "Maîtresse" significa "prostituta", la capa delle prostitute. È una parola del francese. (Incerta) Però nel francese?...
Aluna que estuda francês - Pois, no francês não tem o mesmo significado. Maîtresse em italiano é prostituta, mas em francês é professora.
*cri-cri-cri*


Pela primeira vez em muito tempo, ri com gosto numa aula de italiano. ^^

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Teresa Caeiro José Sócrates

domingo, 4 de novembro de 2007

Ainda nem eram nove da manhã. Eu no corredor, cabelos no ar, voz meio caramelizada e pijama azul turquesa*. Encontro a minha mãe.

Eu - Esqueci-me de ligar o despertador...
Mãe - Para quê?
Eu - Para agora.
Mãe - Porquê??
Eu - Para ir agora no autocarro das dez.
Mãe - Para onde???
Eu - Para a faculdade.
Mãe - Hoje é domingo...
Eu (como se o Natal tivesse chegado mais cedo) - É?
Mãe (a rir e a pensar "coitada, é mesmo parva") - Vai-te deitar e dormir o que te falta...
Eu - 'Tá bem.

E fui. E acordei há bocadinho.

* Não que importe muito que o meu pijama seja azul turquesa, mas quero que saibam que tenho um pijama azul turquesa de inverno e um pijama amarelo canário de verão. =D E que se a minha mãe, por algum acaso, não estivesse em casa eu tinha ido até ao Campo Grande antes de concluir que talvez fosse Domingo.

sábado, 3 de novembro de 2007

Desafiaram-me (tão bom quando me desafiam =D) a fazer valer a minha ideia de que uma guerra e uma divisão em dois mundos é e sempre foi absurda, conscientemente absurda e um paradoxo fascinante. Não exactamente por estas palavras, mas mais ou menos essa a ideia...Isto no tempo em que aquilo que eu gostava mesmo era de escrever. Há um bom par de aninhos portanto... E no Outono, de há uns tempos para cá, já me habituei a descobri-lo, assim do nada...*pop*, como no Natal tropeço sempre num vídeo com o Christmas Carol, versão da Disney .
Escrevia (e escrevo) como uma menina. Mas divertia-me taaaanto. =D Divirtam-se também.

Não sou o único que fica feliz na sombra de árvores. Não sou o único que fujo para os perfumes das flores no Verão, quando são mais doces e intensos. A força dos chilreios chega para sentir que o mundo está todo ali. A luz que corre pela folhagem ilumina o meu caminho, cada vez mais fundo na Natureza.
O branco das folhas absorve as minhas lágrimas e a música, as notas soltas dos meus sorrisos. Preferia as folhas do Outono para escrever. Douradas e maduras, chovem das árvores para as minhas palavras.
Poemas e canções que podia assim dedicar à própria Natureza. Ser feliz por todos os poetas, trovadores e cavaleiros que espalharam as mais belas ideias. Não preciso de criações e invenções.
Para quê folhas de papel, quando as estações nos dão já folhas para escrever?
Para quê tintas para escrever quando alguém que me ouça nas quentes sombras das florestas fará perdurar tudo o que direi?
O ar chegará.
Os suspiros e risos mais simples serão suficientes.
Não levo cruzes, crescentes junto ao coração. Não carrego escudos. Não quero protecção de perigos que não são meus.
Levo apenas palavras, liberdade.
Não existem para mim fronteiras porque as canções, os poemas e a Natureza em toda a parte são desejados.
Dois cavaleiros que se irão confrontar, conhecerão as mesmas histórias que lhes contei. Provaram ambos as mesmas amarguras e doçuras dos cálices toscos que lhes servi a volta das fogueiras.

São dois irmãos que cresceram juntos nas minhas melodias.
Sou um cavaleiro das lendas e das histórias. Sou um trovador de palavras ao vento. Pessoas como eu, cabe-nos manter acesa a alegria dos homens. Os mitos que encontramos na nossa imaginação, foram soltos nas ameias dos castelos, nos estandartes dos exércitos, nas multidões que aguardavam ansiosamente os torneios.
Somos felizes na Natureza, somos felizes mensageiros, de reino em reino, de história em história, de magia em magia.
A poeira que sacudimos das nossas botas é pó de estrelas, e a alegria das crianças e a serenidade dos velhos.
Dentro das tendas de cores vivas e berrantes, encantei e hipnotizei soldados, cavaleiros a espera da batalha, inevitável. Os ruidosos exércitos inimigos cantavam e dançavam lá em baixo, no sopé, porque lá alguém tocava as mesmas canções com que eu os encantava.

^^ Amanhã volto à palhaçada. Prometo. Mas gosto sempre de encontrar estas coisas velhas minhas que usem expressões como "pó de estrelas".

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Mas muito má mesmo. Daquelas que me faz passar pelos momentos mais embaraçosos em público.
Ok...eu sofro de um problema que me obriga a carregar em todos os autocolantes vermelhos com a indicação "press here" nas patinhas e pézinhos e barriguinhas de peluches...
Eu vejo um e..tenho...de...apertar...e...ver...o...que...acontece.
A doença agrava-se na época do Natal. Passo autênticos suplicios a tentar esconder o facto de que fui em que pôs aquele Pai Natal a cantar e a dançar.
Hoje. Na Casa.
Um pinguim com um gorro de Natal e uns phones amarelos.
PRESS HERE na patinha.
Nem pensei enquanto estendi a mão. Apertei...
Imaginem. A loja cheia como nunca a tinha visto.
O pinguim começa a abanar, a dançar e (imagine-se) a andar, o animal.
E a cantar. ALTO. Uma versão manhosa do Under Pressure (a mente diabólica que concebeu isto...). Com toda a gente a olhar para mim, com idade para ter juízo e com um pinguim com epilepsia a berrar-me nos braços.
E eu por todo o lado, a tentar esconder o pinguim que não parava de se mexer e de cantar.
Arrumei-o na prateleira. E ele não parava de cantar. Nem de andar. E eu vermelha como nunca, à procura do buraquinho onde me pudesse esconder.
A solução que arranjei para ele não andar na prateleira e cair, foi pô-lo em sentido contrário, caminhando em direcção aos outros pinguins. Para além de durante uns breves segundos os movimentos do pinguim terem tornado aquele momento num momento National Geographic sobre o acasalamento musical dos pinguins, o animal DEU MEIA VOLTA. O ESTÚPIDO DO PINGUIM DEU MEIA VOLTA E CAIU DA PRATELEIRA.
Foi o minuto mais embaraçoso dos últimos tempos. Ter entrado na Imaginarium para descobrir o preço da bateria e da guitarra que estavam na montra e apreciar bem o ar da empregada ("devem-se ter perdido, coitados") já não foi nada.
Mas ultrapassa-me. Tenho de apertar as patinhas dos peluches.

Hum?

A AEFLUL este ano decidiu escolher, para a agenda, poemas de autores portugueses (claro) que tenham sido mais tarde aproveitados para músicas("compilar doze poemas de autores portugueses que foram musicados e são do conhecimento de todos")...
No entanto...há qualquer coisa que não...
Outubro abre com "a morte saiu à rua" do Zeca Afonso.
Depois Antero de Quental, Florbela Espanca, Sá Carneiro?
Há alguma coisa que nos queiram dizer?


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