quinta-feira, 31 de maio de 2007

Venham às 5

...que ás quatro ainda não cheguei a casa.

[e cantarolei isto o resto do dia]


Dá-me um K, dá-me um A, dá-me um N, dá-me um T. Kant! Kant! Kant!


Correr nos corredores.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

I - Ser atacada por robalos mortos.

II - Atrasadíssima no autocarro. Um velho. Senhor idoso, pronto, de muletas atravessa a passadeira naquele momento.

III - Corto-me a abrir um pão para lhe pôr tulicreme lá dentro.





terça-feira, 29 de maio de 2007

Dia não

Estou demasiado mal-humorada.
Quem fica a tomar conta de vocês hoje é o Garfield. Portem-se bem mal.











segunda-feira, 28 de maio de 2007


Há que saber confundi-los...

- "Irmã, Jesus é salvação."
- "Qual deles?"

sábado, 26 de maio de 2007

Na hora até fez algum sentido


Toda a gente sabe que o Egipto caiu porque tropeçou numa pirâmide.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A apologia do silêncio



Estou no site da feira do livro, a babar-me com os preços dos livros do dia.

Comento com a minha mãe:

- "Comprei este livro por 28€. Não acredito que hoje é 21€."

A minha mãe ri-se. Uma observadora sabiamente comenta:

- "Já se sabe como é. As coisas quando saem são sempre mais caras, depois passa e ficam mais baratas."


O livro a que me referia chama-se a Iliada...

Flambé.


quarta-feira, 23 de maio de 2007



- "Irra, que bicho tão feio."


- "Olhe, desculpe. Onde é que fica o centro cultural?"


- "Sai da frente #€$&%*§!!!"

-"E esse Benfica, ah?"


-"Não, eu de facto, sou engenheiro."


- "Gosto muito de o ver trabalhar, sr. António Sala."

- "What about Iraq, Condi?"

terça-feira, 22 de maio de 2007

Acabei de enviar postais de Natal a uma dúzia de contactos.
Aguardo reacções.

Maria.
do Carmo.

da Conceição.
da Graça.
das Dores.
da Pureza.
da Soledade.
dos Anjos.
da Assunção.
da Saúde.
de Belém.
da Natividade.
do Sameiro.
da Nazaré.
do Céu.
do Rosário.
do Calvário.
dos Santos.
de Lurdes.
de Fátima.
do Auxílio.
do Socorro.
da Ajuda.
da Luz.
de Deus.


É o fim de uma bela amizade.
Deixou-me pendurada.
Maldito Godot.

CSI (sic)


Desculpem lá mais uma ouvida na SIC, mas aquilo é uma mina de ouro de bons momentos.

Juro que ouvi uma jornalista da SIC (a Mª João Ruela, aquela que levou um tiro no Iraque, voltou e nunca mais saiu do país), em directo da Praia da Luz, Lagos, a dizer:


-"...métodos como na série CSI que a SIC transmite."

Só tenho a acrescentar que o sr. que transmite os beijinhos na Floribella é mais eficiente porque diz a que horas passa.

Espero, de resto, que os outros canais sigam o exemplo.
-"...Eusébio foi assim submetido a mais uma cirurgia, semelhante, aliás, à efectuada por Foreman e Chase no 12ª episódio de House, transmitido pela TVI."
-"...a vítima foi baleada pelo seu tio, à semelhança de Tony Soprano, na sexta série de Os Sopranos, que a RTP2 actualmente transmite."

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O que fazer

Guia prático do que fazer quando queremos mesmo muito ver TV.

São dez da manhã. Não temos cabo, logo estamos confinados a quatro canais.
(Vou parar de utilizar a primeira pessoa do plural porque se me parecer demasiado com o Gollum ninguém me vai levar a sério).
RTP1: Praça da Alegria. Uma banda deprimente, uma palhaça muda, uma portista facciosa, um seminarista, um padre que canta e o Jorge Gabriel. Passo.
RTP2: ZigZag: "Este é o mundo de Richard Scarry". Uma maçã com rodas, uma minhoca com um chapéu tirolês e amigos. Huuuum..eu via isto quando tinha sete anos. Caso a considerar.
SIC: Fátima: Fátima Lopes e Cláudio Ramos. Passo.

TVI: Você na TV: Cristina Ferreira aos berros e Manuel Luís Goucha aos pulos. Passo.

Salto para a RTP2 e passo quinze minutos a ver desenhos animados.Depois lembro-me que Richard Scarry disse que esta série é para meninas e meninos de 5 anos, tal como no site da RTP2 fazem questão de lembrar.


Resta-me a SIC e a TVI. Critério de selecção?
Entre Claúdio Ramos e Manuel Luis Goucha escolho o que tiver a camisa menos florescente/fluorescente.

Educação ou surdez?



Uma vez mais, na SIC.
Uma vez mais, no programa Fátima (ainda não é meio-dia, estou ensonada, vejo qualquer coisa, ok?

Falam com o sr. Paulo, da Póvoa de Sta. Iria.

-"Ah, eu estou a ouvir um bocadinho mal."
-"Não se preocupe, vamos falar um pouco mais alto, para ver se nos fazemos ouvir."

-"Então sr. Paulo, está a ouvir-me bem?"
-"Bem, obrigado."

Para mim faz todo o sentido


Propostas para momentos de lazer.

Atiramos bolas de neve à cara das pessoas no Inverno.

Atiramos bolas de gelado à cara das pessoas no Verão.



Hoje de manhã acordei e encontrei o cachecol do Benfica no cesto da roupa suja.




PS. bye bye rebelo pinto! x)

domingo, 20 de maio de 2007


Promessa:
Se nos sagrarmos campeões logo à noite, compro e leio um livro da Margarida Rebelo Pinto.

Esclareçam-me


Somos assim tão estranhos, só por dizermos a alguém que um dos objectivos da nossa vida é ter uma versão nossa nos Simpsons?


Jornal da Noite
SIC

Reportagem sobre as pessoas que encheram Carcavelos nestes últimos dias de calor.
O jornalista dirige-se a uma dessas pessoas, esticada ao sol.
-"Então, está de férias?"
-"Não, estou de baixa."

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Please help find Maddie


Eu

Sou pequena.
Sempre fui pequena.
Sempre serei pequena.
Tenho vertigens.
Digo sempre que morro por Fawlty Towers mas a verdade é que sei cenas ou até episódios inteiros de Friends de trás para a frente.
Acompanho SEMPRE quando oiço ABBA ou coisas da Disney.
Não tenho qualidades por aí além. Felizmente, compenso com toneladas de defeitos.
Desprezo alguém sempre que o/a vejo comer chocolate branco porque "é uma blasfémia, não é chocolate a sério" mas adoro Maltesers e Kinders Bueno de chocolate branco.
Já chorei a rir a ver CSI Miami.
Gosto de me intrometer nas fotos das outras pessoas - de forma mais ou menos discreta. Especialmente fotos de grupo ou de família. Turistas são o alvo. Gosto de pensar que um dia vou estar na Noruega, no Quénia, na Argentina, nos Estados Unidos e no Japão.
Um dia, vou ganhar coragem e publicar o livro.
Se chegar aos 80 anos, vou ser uma velhota dos gatos.
Às vezes oscilo perigosamente entre o elaboradamente kitsch e o naturalmente azeiteira.
Eu acho que a Manuela Moura Guedes dos anos 80 foi raptada por aliens e subsitituída por um deles.
Eu vou à Bershka aos dias de semana, não para fugir à enchente de fim de semana mas para fugir à vergonha de ser vista a comprar roupa ali.
Choro copiosamente a ver o Rei Leão.
Não conheço ninguém que cante tão mal como eu. Mas passo horas da minha vida a cantar. Também passo horas da minha vida sozinha.
Sempre que quero dizer "Berlusconi" digo "Mussolini".
Já quis ser espia e arqueóloga. Estive muito perto de concretizar a segunda e ainda há uma pequena parte de mim que acredita na primeira.
Sou tão egocêntrica que as pessoas de quem gosto são aquelas que me fazem sentir estar comigo.
Li o Código da Vinci e até gostei - apesar de não suportar o Dan Brown.
Li Anjos e Demónios e gostei mais - apesar de não suportar o Dan Brown.
Já levei alguém ao limite de me dar um estalo na testa para me calar. Por causa de uma discussão sobre Gandhi.
Aparentemente, sou efervescente.
Há anos que faço de conta que sou mais parva e lenta do que sou só porque é mais confortável assim. Sou preguiçosa.
Nunca acreditei no Pai Natal.

Foi outro DAQUELES momentos



Mais uma conferência.
Estão trinta e tal graus lá fora. Desta vez a sala tem um bom ar condicionado e cadeiras confortáveis.

O tema é "Como combater o terrorismo no Iraque."
Estou decidida a ficar.

A conferência começa.
Começam as apresentações.
"O Dr. Abdulla Aljubori já sobreviveu a mais de catorze atentados e tem neste momento uma fatwa contra ele..."

Oh bolas.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Foi um DAQUELES momentos


Estão vinte e tal graus lá fora.
A sala é escura. Estão poucas pessoas.
A conferência está a ser tão aborrecida, tão aborrecida, tão aborrecida...
Nunca mais chega a hora de acabar. Já ouvi tudo o que tinha a ouvir sobre os últimos vinte anos em Espanha.
Momento das perguntas.
Primeira pergunta.
"- Boa tarde. Eu sou psicoterapeuta e..."

Levantei-me e fui embora.

Qual Hitchcock qual quê.

Suspense é:

"Nas buscas a policia encontrou vídeos onde Robert Murat aparece a matar....uuuuuuuuuh....animais."

Mafalda Caneira, jornalista da SIC, hoje no "Fátima"










Por favor, não se questionem porque ouvi isto.

Motivo # 17 para não beber.


"Eu sou uma psicopata!! Quack."

Countdown.down.down.down.


Já só faltam 23 dias!!!!
Para quê não sei, mas sei que só faltam 23 dias.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Doping capilar


Aposto o último M&M em como o Abel Xavier saiu do videoclip de "Barbie Girl" para a conferência de imprensa.

Facto


Não acho que dEUs seja egocêntrico.

EU talvez.

Tive pesadelos estúpidos.

A poesia está na rua.
A poesia foi atropelada.

A poesia está tetraplégica.

segunda-feira, 14 de maio de 2007


...quando estamos a ler a Biblia com o Kurt Cobain a gritar-nos aos ouvidos...

Sugestão


Passei uma hora a tentar comer M&M's com pauzinhos.
Continuo a querer mudar o mundo.

O Planeta dos Macacos


Se Deus criou o Homem à sua imagem, Deus é um macaco.


Doughnut [aka donut]


History

Possible origins


Doughnuts have a disputed history. One theory suggests that they were introduced into North America by Dutch settlers, who were responsible for popularizing other American desserts, including cookies, cream pie, and cobbler.
American Hanson Gregory claims to have invented the ring-shaped doughnut in 1847, when he was sixteen and on a lime-trading ship. Gregory was dissatisfied with the greasiness of doughnuts twisted into various shapes, and with the raw center of regular doughnuts. He claims to have punched a hole in the center of dough with the ship's tin pepper box, and later taught the technique to his mother.Note that there is no independent verification of Gregory's claims.

Making
Before the ring shape became common, doughnuts were often made as twisted ropes of dough. In the UK, doughnuts were always made into a ball. When cooked, they were injected with jam or jelly and always rolled in granulated sugar. This method is still in practice, but ring doughnuts are also now widely available. When placed into a pot of boiling fat, they floated until the lower half was cooked and then rolled themselves over to cook the other side. Ring doughnuts have to be flipped over by hand, which was more time-consuming. The twisted-rope type is called a cruller in some parts of the U.S., but cruller also refers to a particularly airy type of ring doughnut, usually glazed.

Etymology

Oliebollen (Dutch doughnut or "Oliebollen")
The earliest known recorded usage of the term dates an 1808 short story
[2] describing a spread of "fire-cakes and dough-nuts." Washington Irving's reference to "doughnuts" in 1809 in his History of New York is more commonly cited as the first written recording of the term. Irving described "balls of sweetened dough, fried in hog's fat, and called doughnuts, or olykoeks."[3] These "nuts" of fried dough might now be called doughnut holes. "Doughnut" is the more traditional spelling, and still dominates outside the US. At present, "doughnut" and the shortened form "donut" are both pervasive in American English. The first known printed use of "donut" was in a Los Angeles Times article dated August 10, 1929. There, Bailey Millard jokingly complains about the decline of spelling, and that he "can't swallow the 'wel-dun donut' nor the ever so 'gud bred'." The interchangeability of the two spellings can be found in a series of "National Donut Week" articles in The New York Times that covered the 1939 World's Fair. In four articles beginning October 9, two mention the "donut" spelling. Dunkin' Donuts, which was founded in 1948 under the name Open Kettle (Quincy, Massachusetts), is the oldest surviving company to use the "donut" variation, but the now defunct Mayflower Donut Corporation appears to be the first company to use that spelling, having done so prior to World War II.

Ideias parvas


Se a Júlia Pinheiro quer tanto parecer a Oprah...
...será que já considerou passar mais um bocadinho de tempo no solário?

À acutilância de anónimo


E tu também. Nhanhanhanaaaa.

sábado, 12 de maio de 2007

Poprocks&Coke


[para pensar]


Entra o coro.
Verona. Uma praça pública. Entram Sansão e Gregório, armados de espada e escudo.
Entram Abraão e Baltasar.
(à parte, a Gregório)
(à parte, a Sansão)
(à parte, a Sansão)
(Entra Benvólio.)
(Entra Tebaldo.)
(Batem-se.)
(Entram partidários das duas casas, que se misturam com os combatentes; depois entram cidadãos armados de paus e forquilhas.)
(Entra Capuleto, de roupão de dormir, e a senhora Capuleto.)
(Entram Montecchio e a senhora Montecchio.)
(Entra o príncipe com o seu séquito.)
(Saem todos, com excepção de Montecchio, a senhora Montecchio e Benvólio.)
(Saem Montecchio e a senhora.)
(Entra Romeu.)
(Faz menção de retirar-se.)

O mesmo. Uma rua. Entram Capuleto, Páris e um criado.
(Entrega um papel a um dos criados.)
(Saem Capuleto e Páris.)
(Entram Benvólio e Romeu.)
(Faz menção de retirar-se.)
(Sai.)
(Saem.)

O mesmo. Um quarto em casa de Capuleto. Entram a senhora Capuleto e a ama.
(Entra Julieta.)
(Entra um criado. Sai.)

O mesmo. Uma rua. Entram Romeu, Mercúcio, Benvólio, com cinco ou seis mascarados, portadores de tochas e outras pessoas.
(Saem.)

O mesmo. Um salão em casa de Capuleto. Músicos esperam. Entram criados,
(Afastam-se para o fundo.)
(Entram Capuleto, Julieta e outras pessoas da casa, que se encontram com hóspedes e mascarados.)
(Música e dança.)
(Sai)
(a Julieta)
(Saem todos, com excepção de Julieta e da ama.)
(Saem.)
(Entra o coro.)

Verona. Um beco junto do muro do jardim de Capuleto. Entra Romeu.
(Escala o muro e salta para o jardim.)
(Entram Benvólio e Mercúcio.)
O mesmo. Jardim de Capuleto. Entra Romeu.
(Julieta aparece na janela.)
(à parte)
(A ama chama de dentro.)
(Retira-se da janela.)
(Julieta torna a aparecer em cima.)
(dentro)
(dentro)
(Retira-se.)
(Faz menção de retirar-se.)
(Julieta torna a aparecer em cima.)
(Sai.)

O mesmo. Cela de Frei Lourenço. Entra frei Lourenço com um cesto.
(Entra Romeu.)
(Saem.)
O mesmo. Uma rua. Entram Benvólio e Mercúcio.
(Entra Romeu.)
(Entram a ama e Pedro.)
(Canta.)
(Canta.)
(Saem Mercúcio e Benvólio.)
(A Pedro.)
(Sai Romeu.)
(Saem.)

O mesmo. Jardim de Capuleto.
(Entra Julieta.)
(Entram a ama e Pedro.)
(Sai Pedro.)
(Saem.)

O mesmo. Cela de frei Lourenço. Entram frei Lourenço e Romeu.
(Entra Julieta.)
(Saem.)

Verona. Uma praça pública. Entram Mercúcio e Benvólio, pajens e criados.
(Entram Tebaldo e outros.)
(Entra Romeu.)
(Saca da espada.)
(sacando da espada)
(Batem-se.)
(Sai Tebaldo com os seus partidários.)
(Sai o pajem.)
(Saem Mercúcio e Benvólio.)
(Volta Benvólio.)
(Batem-se. Tebaldo cai.)
(Sai Romeu.)
(Entra o príncipe com séquito; Montecchio, Capuleto, as suas mulheres e outras pessoas.)
(Saem.)

O mesmo. Jardim de Capuleto. Entra Julieta.
(Entra a ama, com cordas.)
(Atira-as ao chão.)
(Saem.)

O mesmo. Cela de frei Lourenço. Entra frei Lourenço.
(Entra Romeu.)
(Batem dentro.)
(Batem.)
(Batem.)
(Batem.)
(dentro)
(Entra a ama.)
(Saca da espada.)
(Sai.)
(Saem.)

O mesmo. Um quarto da casa de Capuleto. Entram Capuleto, a senhora Capuleto e Páris.
(Saem.)
O mesmo. Quarto de Julieta. Entram Romeu e Julieta.
(Entra a ama.)
(Sai.)
(Desce.)
(Sai.)
(dentro.)
(Entra a senhora Capuleto.)
(à parte)
(Entram Capuleto e ama.)
(Sai.)
(Sai.)
(Sai.)
(Sai.)

Verona. Cela de frei Lourenço. Entram frei Lourenço e Páris.
(à parte)
(Entra Julieta.)
(Sai.)
(Saem.)

O mesmo. Sala em casa de Capuleto. Entram Capuleto, a senhora Capuleto, a ama e os criados.
(Sai o criado.)
(Sai o segundo criado.)
(Entra Julieta.)
(Saem Julieta e ama.)
(Saem.)

O mesmo. Quarto de Julieta. Entram Julieta e a ama.
(Entra a senhora Capuleto.)
(Saem a senhora Capuleto e a ama.)
(Põe de lado um punhal.)
(Cai sobre o leito, para dentro das cortinas.)

O mesmo. Sala da casa de Capuleto. Entram a senhora Capuleto e a ama.
(Entra Capuleto.)
(Saem a senhora Capuleto e ama.)
(Entram três ou quatro criados, com espetos, achas de lenha e cestos.)
(Sai o primeiro criado.)
(Sai.)
(Ouve-se música.)
(Volta a ama.)
(Saem.)

O mesmo. Quarto de Julieta.
(Entra a ama.)
(Entra a senhora Capuleto.)
(Entra Capuleto.)
(Entram frei Lourenço e Páris, com músicos.)
(Saem Capuleto, a senhora Capuleto, Páris e monge.)
(Entra Pedro.)
(Saem.)

Mântua. Uma rua. Entra Romeu.
(Entra Baltasar, de botas.)
(Sai Baltasar.)
(Entra o boticário.)
(Saem.)

Verona. Cela de frei Lourenço. Entra frei João.
(Entra frei Lourenço.)
(Sai.)
(Sai.)

O mesmo. Um cemitério, com o túmulo dos Capuletos. Entram Páris e o seu pajem, trazendo flores e uma tocha.
(à parte)
(Sai.)
(O pajem assobia.)
(Retira-se.)
(Entra Romeu e Baltasar, com uma tocha, enxadão, etc.)
(à parte)
(Retira-se.)
(Abre a sepultura.)
(Adianta-se.)
(Batem-se.)
(Sai.)
(cai)
(Morre.)
(Coloca no túmulo o corpo de Páris.)
(Bebe.)
(Morre.)
(Entra pelo outro lado do cemitério frei Lourenço com lanterna, alavanca e uma pá.)
(adiantando-se)
(Entra no túmulo.)
(Julieta desperta.)
(Barulho dentro.)
(Sai frei Lourenço.)
(Beija-o.)
(dentro)
(Apodera-se do punhal de Romeu.)
(Cai sobre o corpo de Romeu e morre.)
(Entram os homens da guarda, com o pajem de Páris.)
(Saem alguns guardas.)
(Saem outros guardas.)
(Voltam alguns guardas com Baltasar.)
(Volta outro guarda com frei Lourenço.)
(Entra o príncipe com o seu séquito.)
(Entram Capuleto, a senhora Capuleto e outros.)
(Entram Montecchio e outros.)
(Saem.)

FIM.

Facto


Na vida, tudo está bem.

Até ao momento em que o totó caixa-de-óculos abre a boca.

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