domingo, 22 de novembro de 2009
Tenho o meu telemóvel há seis anos. Eu sei - até a mim me surpreende.
Nunca me deu problemas de maior até hoje, nada do que me fez há seis anos trocar de telemóvel - a bateria continua fina, muito raramente se desliga assim do nada.
Ora, a única característica disfuncional (também sei ser politicamente correcta) do meu Samsung são as mensagens. Começou logo no início: para aí há cinco anos.
Numa troca de mensagens (para facilitar chamemos-lhe troca de mensagens A), em vez de receber a mensagem que era suposto recebi a mensagem anterior - repetida. Saí da caixa de entrada e quando voltei, a segunda mensagem (a repetida) não estava lá.
Na vez seguinte (chamemos-lhe troca de mensagens B) em vez da mensagem que era suposto receber recebi a mensagem que era suposto ter recebido na troca de mensagens A.
Desde então, isto tem acontecido volta e meia, vezes suficientes para já ter esgotado todas as letras do alfabeto várias vezes.
Dos momentos mais estranhos foi, no 2º ano de faculdade, entrar para uma aula (Política Social e Económica da U.E.) às oito da manhã e despertar quando recebi de alguém que quase não via desde o secundário uma mensagem a propósito do 'acabado de sair sexto livro de Harry Potter'. A mensagem chegou com TRÊS anos de atraso.
Ou agora mesmo, quando recebi uma mensagem da Inês a pedir desculpas mas não só pensava que eu fazia anos no dia 30 (de Agosto) como pensava que o mês nem tinha dia 31 (o habitual).
Em conclusão - porque é que, honestamente falando, eu não me desfaço do meu telemóvel e arranjo algo mais recente, funcional e apresentável?
Simples: uma parte de mim acredita religiosamente que há algo de máquina do tempo no meu telemóvel e enquanto puder não vou largar mão de uma preciosidade destas. A ciência um dia reclamará estes circuitos insanos.
Nunca me deu problemas de maior até hoje, nada do que me fez há seis anos trocar de telemóvel - a bateria continua fina, muito raramente se desliga assim do nada.
Ora, a única característica disfuncional (também sei ser politicamente correcta) do meu Samsung são as mensagens. Começou logo no início: para aí há cinco anos.
Numa troca de mensagens (para facilitar chamemos-lhe troca de mensagens A), em vez de receber a mensagem que era suposto recebi a mensagem anterior - repetida. Saí da caixa de entrada e quando voltei, a segunda mensagem (a repetida) não estava lá.
Na vez seguinte (chamemos-lhe troca de mensagens B) em vez da mensagem que era suposto receber recebi a mensagem que era suposto ter recebido na troca de mensagens A.
Desde então, isto tem acontecido volta e meia, vezes suficientes para já ter esgotado todas as letras do alfabeto várias vezes.
Dos momentos mais estranhos foi, no 2º ano de faculdade, entrar para uma aula (Política Social e Económica da U.E.) às oito da manhã e despertar quando recebi de alguém que quase não via desde o secundário uma mensagem a propósito do 'acabado de sair sexto livro de Harry Potter'. A mensagem chegou com TRÊS anos de atraso.
Ou agora mesmo, quando recebi uma mensagem da Inês a pedir desculpas mas não só pensava que eu fazia anos no dia 30 (de Agosto) como pensava que o mês nem tinha dia 31 (o habitual).
Em conclusão - porque é que, honestamente falando, eu não me desfaço do meu telemóvel e arranjo algo mais recente, funcional e apresentável?
Simples: uma parte de mim acredita religiosamente que há algo de máquina do tempo no meu telemóvel e enquanto puder não vou largar mão de uma preciosidade destas. A ciência um dia reclamará estes circuitos insanos.
Eggs, spam, bacon, spam, spam, spam and pessoas a quem acontece determinado tipo de coisas, SOL:3, timing
2 Comments:
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eu sei. já está na altura para aí há uns três ou quatro anos. mas não consigo. ganhei afeição àquela bolinha de plástico cinzento com a tinta a descascar xD