segunda-feira, 27 de julho de 2009

Algures entre o admirável e o demasiado ofensivo

Fazia o percurso para casa, a pé.

Não há passeios em determinado ponto e, por isso, sou obrigada a fazer algumas dezenas de metros na beirinha da estrada. Quando vem um carro, como a valeta é funda não tenho para onde me desviar e calha ao carro ser simpático e desviar-se um niquinho. Isto quando se desviam: já vi de demasiado perto muito autocarro e camião.

Hoje caminhava com afinco, a pensar que preciso de andar mais a pé - apesar de estar com o mesmo peso com que entrei para o Secundário, perdi muita massa muscular (cortesia da faculdade, das horas passadas alapardada na Biblioteca a sublinhar e a comer bolachinhas) e estou um bocadinho mais rechonchuda.

No meio desta constatação aproxima-se uma camioneta, de frente, no meu lado. Não vinham mais carros - nem atrás da camioneta nem em sentido contrário. Não havia problema, o senhor só precisava de dar um toquezinho ao volante.

Não é que o porco do homem abre o pisca para se desviar de mim?

2 Comments:

  1. Violeta said...
    elah...isso para mim ia para o fmylife hahah
    acho que o pisca é que dá o toque sublimo-deprimente (foi um ano inteiro com o Fernando Guerreiro de cinema e as suas expressões idiotas).
    flower_power said...
    epah, podes crer.
    apeteceu-me perseguir o homem e bater-lhe na camioneta com um guarda-chuva enquanto gritava: "malandro! bandido!"
    infelizmente, ainda não sou uma velhota.

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