quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Facto: há tipos de humor para todos e gosto para tudo.
Pessoalmente, sou um bocado bardajona no que toca ao humor. Aprecio muita coisa e não é difícil fazer-me rir.
Dos crescendos mais brilhantes do Gervais à piada de elefantes mais deadpan, estou lá.
É claro que há coisas de que não gosto - especialmente por serem mal feitas.

Alguns exemplos:
A revista à portuguesa. Tem piada? Tem sim senhor. Quando? Em 1930. 40, vá.
Os Malucos do Riso ou os sucedâneos (compreensivelmente) menos bem sucedidos. Têm piada? Bem, são anedotas interpretadas - têm sim senhor. Quando? Na primeira série.
As idas rábulas do Guilherme Leite na Praça da Alegria. Têm piada? Têm. Quando? Num universo paralelo em que 2003 ainda era 1983.
As séries compradas e reinterpretadas pelo Camilo de Oliveira. Têm piada? Têm. Quando? Quando foram escritas (anos 70? 80?).
O Fernando Rocha. Tem piada? Er... não. Nem por isso.

O que eu quero dizer é que há um tempo para tudo. No humor, como no resto, é preciso saber reconhecer quando o prazo de validade já foi ultrapassado. Um dos piores vícios que, enquanto espectadora, tenho descoberto no humor nacional é a obsessão em fazer render o peixe. Acerta-se uma vez numa fórmula vencedora e é sugar até à exaustão o modelo/as pessoas/as personagens.
Aborrece-me que o John Cleese nunca tenha investido numa nova série de Fawlty Towers. No entanto, aqueles doze episódios são uma obra-prima e não há ali uma falha que se aponte. Provavelmente, uma nova série iria ficar conhecida como "aquela que era boa mas não tão boa quanto as primeiras". Aplausos para essa capacidade de ver que fazer mais seria baixar a média.

Veja-se o Gato Fedorento.
- Sketches no Perfeito Anormal - históricos.
- Série Fonseca - um fenómeno.
- Série Meireles - incrível.
- Série Barbosa - fantástica.
- Série Lopes da Silva - muito boa.
- Diz Que É Uma Espécie de Magazine - "estes gajos são uns granda malucos, pah".
- Diz Que É Uma Espécie de Magazine II - fraquinho.
- Zé Carlos - aborrecido.

Onde é que todas estes bitaites me levam?
Ora bem... as primeiras coisas que vi do Jel foram na Revolta dos Pastéis de Nata.
Se não me engano, foi este o primeiro momento dele que vi.
O que me agarrou foi este.
Fiquei fan, fanzaça.
E, depois, quando vi isto tive a certeza que o Jel era the next big thing no humor nacional.
Fazia falta esta pessoa - o tipo que não se importasse de levar uns sopapos ou passar umas horas na esquadra. O mártir da piada. Faz falta em toda a parte.

Entretanto deu-se a mudança para a SIC. No Vai Tudo Abaixo mantiveram-se uns cromos (alguns bem à frente do acontecimento), criaram-se outros.
Os Homens da Luta são os mais célebres. Estiveram em todo o lado, interromperam todo o tipo de acontecimentos, foram notícia.
Tornaram-se uma instituição - um fantasma a pairar. Lembro-me até de estar a almoçar na cantina (no 1º piso) e ouvir um *tiritiriti* de alguém no piso de baixo que, imediatamente, interrompeu a conversa e deixou quem ouviu quietinhos à espera, de orelha arrebitada e nariz quieto como perdigueiros, de um megafone roufenho. Foi só um engraçadinho, mas percebi aí onde tinha chegado o fenómeno .
O facto é que nas primeiras dez vezes tiveram muita piada.
Depois nas dez que se seguiram tiveram alguma piada.
Depois, perderam a piada. Mantêm-se algumas cócegas - tanto na arruada do PS como agora na tomada de posse continuam. Mas já não têm piada. Aquilo é já muita coisa - humor não.
Caras pessoas que ainda me vendem aquilo como "epah, estes gajos são uns ganda malucos eh eh eh partem-me todo": a sério, chega.
É outra vez a fórmula batida à exaustão e o que era um momento brilhante do humor actual perdeu a faísca vital.

Bónus: exemplo de que é possível humor de levar sopapos e ir para a esquadra - sempre com fórmulas diferentes.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Triste antro

Não há salvação para a minha triste cabeça.
Entro no site da embaixada do Canadá e é como se um carrossel infernal de referências arrancasse à velocidade máxima. Rai'sparta mais às séries.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sobre a tomada de posse

1) José Sócrates tomou posse com uma Uniball. É o meu herói. Se fosse uma Bic, penso que merecia o Nobel (se o Obama pode).

2) Aquela barulheira de fundo ao Cavaco eram os Homens da Luta. Eu, no meu desconhecimento, pensei que eram os senhores do catering a montar as mesas. Parecido.

3) Houve aqui emoção e claque efusiva quando a Isabel Alçada tomou posse. Viagens no Tempo e Uma Aventura são responsáveis por 75% daquilo que hoje gosto e me interessa.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ser Benfiquista é...

... fazer como o Ricardo Araújo Pereira e ter uma gravata vermelha para cada dia da semana.

Unhaca ao quadrado

Que lição devo tirar do facto do farmacêutico ter, na mão esquerda, a unha do mindinho E a unha do polegar extraordinaria-horrivelmente compridas (e bastante limpinhas, dentro do possível)?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

No dia 3 de Setembro, entreguei na secretaria da faculdade o papelinho azul (super-hiper-ultra-violentamente organizado) necessário para requerer o certificado de conclusão de licenciatura. Perguntei à senhora quanto tempo demorava e ela, simpaticamente, disse-me:
"Ah, isto agora leva algum tempo. Um mês, mês e meio. É melhor telefonar primeiro para saber."

E eu agradeci, resignei-me e vim para casa, esperar um mês e meio pelo papelinho.
Foi um mês de espera muito MUITO longo.

No dia 7 de Outubro (quarta-feira), estando eu na faculdade aproveitei para saber se a folhinha A4 já estava impressa, carimbada e assinada. A fila para a secretaria era grande - optei por, ao lado da secretaria, telefonar.
Disse a senhora que me atendeu que "isto está tudo organizado, (estava sim senhora) eu vou fazer-lhe a média mas não posso fazer mais porque quem trata disto é a minha colega e está de férias. É melhor tentar de novo para a semana".
A resmungar com a "colega que está de férias, quem é que vai de férias em Outubro, não há mais ninguém que possa tratar disto" fui embora.

Dia 14 (Quarta-feira) voltei à FLUL. Esperei o meu tempo na fila invejando a competência da senhora a atender o guichet ao lado, o de Mestrados, sempre sem fila. Quando chega a minha vez e pergunto esperançosa pelo meu certificado de conclusão de licenciatura - afinal já tinha passado o máximo de mês e meio - a senhora procura no computador.
"Olhe, a média já está feita (obrigado senhora do telefonema) mas agora falta a minha colega. Tente de novo na próxima semana. E é melhor telefonar antes."
Assim. Sem nenhuma explicação melhor, sem explicar porque razão "falta a minha colega" e que raio de colega era esta.

Ontem (Quarta-feira), mais bem disposta do que qualquer pessoa que tem de lidar com secretarias, telefonei de manhã. No atendimento geral a senhora que me atendeu (onde andam os funcionários públicos do sexo masculino, afinal?) diz-me atrapalhada que a linha da licenciatura está com uma grande fila e que talvez seja melhor eu telefonar mais tarde.
"Eu não me importo de esperar."
"Está certo, vou pô-la em espera, bom-dia."

Cinco minutos de Quatro Estações depois (a sério, onde estava a música dos telefones sem a Primavera? FLUL não esperava algo tão prevísivel de ti), a senhora na secretaria atende-me.
"Bom-dia. Olheeee, eu estou a ligar para saber se o meu certificado de conclusão de licenciatura já está pronto."
* silêncio do outro lado *
"Er... disseram-me que era melhor telefonar antes de ir aí?"
"Certo, diga-me o seu número."
*alguns minutos de confusão numérica por causa da eterna guerra treze/treuze*
"Olhe, o seu certificado já está pronto. Pode vir buscá-lo."
"Está?! Posso ir ai hoje à tarde?!"
"Está sim, pode vir."
"Muito obrigada, bom-dia."

Fui lá - estava na FLUL às 14:40. Meia-hora de fila, depois.
"Boa-tarde. Eu vinha buscar o meu certificado de conclusão de licenciatura."
"Diga-me o seu número."
* alguns minutos de confusão numérica e de troca de identidades em que até me é dito que faltam pagar três propinas, isto por causa da eterna guerra treze/treuze*
"Olhe... aqui está o seu certificado mas falta-me uma assinatura."
"Como assim?"
"Aqui, está a ver?"
A senhora, com um ar muito panhonha, mostra-me o verso do certificado, onde devia estar a assinatura do "Secretário" e o selo branco.
"Então... mas... ninguém pode assinar isso?"
"Não, eu não tenho aqui ninguém que me possa assinar isso."
Fico em silêncio a olhar para a mulher - provavelmente, com um ar algo demente, porque ela acrescenta logo.
"Olhe, eu peço desculpa mas não posso assinar, percebe?"
"Então mas não tem ninguém aí (aponto com a cabeça para a dezena de pessoas que andava lá atrás entre secretárias e dossiers) que assine isso?"
"Não, não está aqui ninguém. Eu não sei deles."
Com um dos melhores risos de escárnio, um perfeito sneer, que tive em anos, pergunto-lhe:
"Não sabe deles?"
"Não, não sei. Eles... não sei. Devem estar...ah...reunidos. Devem estar reunidos para aí, não sei."
"Não sabe de ninguém."
A minha sobrancelha vai ao meio da testa. A resposta da senhora é o gesto que mais me enfurece: encolhe os ombros e murmura "não sei", isto enquanto a fila atrás de mim ia crescendo. A mulher fica em silêncio a olhar para mim, sem me dar nenhuma solução. Eu fico incrédula, à espera que ela pare de encolher os ombros e que faça o trabalho dela: ajudar-me. Nada.
"Olhe... vocês fecham às quatro, não é?"
"É sim."
"Eu passo aqui às cinco para as quatro."
"Está bem. Olhe, passe antes faltando dez minutos para as quatro."
"Está certo".

Vou fazer tempo e barafustar com a secretaria e o encolher de ombros da mulher e os colegas assinadores reunidos no café, como se em três anos eu não tivesse aprendido como aquilo funciona.

Volto às vinte para as quatro. Sento-me nos banquinhos em frente à secretaria (um pouco de pressão).
Quando falta um quarto de hora para as quatro, meto-me na fila. A senhora vê-me e manda-me passar à frente.
Contente, vou. Ela mostra-me o certificado.
"Já está assinado?"
"Já."
"Óptimo."
"Pronto... olhe, agora tem aqui é uma dívida de oito euros."
Eu já conhecia esta dívida. Na minha conta online estava lá essa dívida. As minhas propinas foram sempre pagas certas. Aquela dívida é um erro informático.
Eu olho desesperada para o olhar parado da mulher e digo-lhe:
"É assim...essa dívida não existe. Eu amanhã passo por cá com os recibos para comprovar. Boa-tarde e muito obrigado, sim?"
Cheguei a casa na certeza que hoje ainda ia ter de jogar ao Papel, Pedra ou Tesoura antes de poder trazer o certificado para casa. Devia ter feito como o Ima (campeão!) que ferveu com um encolher de ombros e saiu da Segurança Social "acompanhado" por seguranças.

Hoje, reúno os recibos todos e pesquiso na net a propina de 2006/2007.
Lá consigo encontrar e segundo aquilo que está disponível online, sim, eu paguei quatro euros a menos em duas propinas.
Tenho a certeza quase absoluta que não me enganei e que na altura o valor pedido foi o que paguei - confirmei isto num panfleto da altura que ainda tenho. Os chulos da FLUL criaram uma grande aldrabice. Há três semanas ainda teria dado luta. Agora, desisti.
Enfim, eu só quero o certificado.

Volto lá hoje de manhã.
Para meu bem, atende-me uma senhora consideravelmente mais desenvolta.
"Bom-dia. Eu vinha aqui buscar o meu certificado de conclusão de licenciatura. Eu sei que há aí uma dívida de oito euros de propinas... posso pagar?"
"Isso tem de ser pago no banco."
Passa-me o papelinho das propinas.
"PRÓXIMO"

Vou ao banco com um sorriso idiota nos lábios.
O senhor do banco vê-me entrar com o papelinho nas mãos.
"Bom-dia."
"Bom-dia."
"É para pagar propinas?"
"Sim. Oitos euros."
O senhor do banco sorri e dá-me uma senha. Quinze minutos da minha vida (que jamais terei de volta) são passados ali à espera de vez. Quando finalmente chega ao meu Z 18, vou até ao balcão.
Outro senhor me recebe (então é aqui que eles andam).
"Bom-dia."
"Bom-dia (subitamente o saloio genuíno que há em mim, ao fim de tanta volta, desperta e num tom que dificilmente voltarei a usar na vida assento na mesa, com a palma da mão, o papel de pagamento) Olhe, eu venho aqui saldar uma dívida de OITO euros à Faculdade de Letras."
"Ah. Muito bem."
Faço o pagamento - com moedinhas FLUL, por Deus, com moedas - enquanto o senhor comenta que "eles não perdoam ah-ah-ah".

Regresso feliz à Faculdade de Letras. É agora. É agora que vou receber o meu certificado. Quase que nem há fila para a secretaria e tudo. Quando vejo que ainda é a mesma senhora que lá está e, farta do discurso de "bom-dia, vinha aqui buscar o meu certificado de conclusão de licenciatura" decidi, jovialmente, atirar logo um:
"Voltei!"
* blank stare *
"Er... estive aqui há pouco."
* blank stare *
Os meus ombros descem e suspiro, resignada. Regressa a cassete.
"Bom-dia. Eu vinha levantar o meu certificado de conclusão de licenciatura. Tive de ir pagar uma dívida de oito euros (praticamente atirei o recibo para dentro do guichet)"
"Diga-me o seu número."
* segue-se o clássico circo por causa da confusão entre treze/treuze em que tenho de garantir pela enésima vez que o meu apelido não é Mendes Pacheco e que o meu certificado é de Estudos Europeus, não de História de Arte *
A senhora tira fotocópias ao recibo e ao certificado.
"Assine aqui."
Assino.
A senhora passa-me um papel.
"Está tudo?"
"Está sim."
"MUITO obrigado. Bom-dia."
"Bom-dia. Boa sorte."

E foi isso. Só isso.
Da faculdade até ao metro o que aconteceu dentro da minha cabeça foi uma célebre cena de um tal de Braveheart, em câmera lenta e convenientemente musicada.
Adeus FLUL, fomos muito felizes.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ah, a vida...


Não sei o que foi mais bizarro nestes últimos dias: aquela história do pastor que foi violado com uma cenoura ou ver à mesma mesa o RAP e o General Ramalho Eanes.

O meu irmão comprou um megafone.
Ora, não sei se sabem mas os megafones têm aquela função imprescindível de gravação para posterior loop barulhento da mensagem gravada. Essencial, como podem ver.
Tudo isto para dizer que:

a) os chungas bombam kizomba no sistema de som mais caro do que o carro, porque é assim que pertence;
b) os chunings bombam Rádio Orbital (mixed by DJ Fernando) no sistema de som de origem puxado ao limite, porque é assim que pertence;

depois

c) os engraçadinhos bombam a Carvalhesa no megafone roufenho metido do lado de fora do vidro do carro, porque é assim que pertence.

It was awesome.

Cougar

Coligação Homossexual

domingo, 18 de outubro de 2009

Em atenção ao telespectador

Gosto do facto do Paquete de Oliveira dar sempre uns momentos para digerirmos cada frase sábia que revela ao mundo.

Ou então não sabe ler o teleponto. Também pode ser isso.


PS. Fiz um gif ilustrativo só para vocês. É a esse ponto que gosto de todos vós (not). Agora ide fazer uma oferta sacrificial em agradecimento rejubilante à minha generosidade.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Um final frustrante

Ora bem.
A minha guerra com os supermercados e a respectiva música ambiente não é
nova.

No entanto, agora fui um pouco mais longe do que da última vez.
Desta vez a história é mais ou menos assim: desde que frequento o Continente de Loures (falamos dos tempos em que ainda era um Carrefour) que a música ambiente é sempre, mas sempre mas SEMPRE a mesma.

Ao fim de três anos e entre 2 a 3 visitas por mês àquele espaço digamos que me saltou a tampa. Naturalmente, este meu saltar de tampa não é muito espalhafatoso. Bastante discreto, até. Decidi só recorrer à caixa das sugestões/reclamações para fazer uma sugestão/reclamação.Sim, meus caros, estes anos todos foram mais do que suficientes para memorizar a playlist lá da chafarica. Penso que, tendo em conta o quão irritada estava com a situação, até fui consideravelmente educada. Pedi com modos, impliquei que não é só por mim: é também por todos aqueles desgraçados que trabalham lá e passam o dia inteiro a ouvir o que aí têm em cima descrito. Era uma reclamação - mas também uma sugestão.

Enfim. Hoje voltei ao dito espaço. Não me tinham respondido, nem pelo correio nem para o mail. Pensei que, apesar disso, o meu apelo tinha sido ouvido e que, na melhor das hipóteses, um cd diferente iria repetir durante os próximos três anos.
Quando cheguei, de ouvido atento, topei logo que a música era outra. Ok, a qualidade não tinha melhorado muito - mas era diferente.
Estava na frutaria e estava feliz - até Queen havia. Para acompanhar as compras, é impossível pedir mais.
Ah, como me enganaram...
À medida que o tempo foi passando, descobri a solução manhosa. Empandeiraram - ensanduicharam, se preferirem - músicas "novas" entre as velhas e, lá para o fim, a playlist mantinha-se, sem tirar nem pôr.
Não sei se vou ser tão educada no próximo papelinho vermelho que enviar...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Hoje de manhã decidi experimentar uma nova marca de cereais.
Abri a caixa, animada perante a imagem na mesma - grandes círculos tipo Cheerios (mas grandes! - como os Weetos). Quando olhei para dentro da caixa fiquei desiludida e senti-me enganada pela malta da Nacional: os anéis eram minímos, mais pequenos até que Cheerios.
Desanimada, virei a caixa dentro da tigela. Foi então que comecei a ver coisas estranhas: para além dos anéis, havia também cereais em forma de meia lua e corações.

Estão perdoados senhores da Nacional. Estão mais do que perdoados.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Hoje fui conhecer a minha primeira 'sobrinha', nascida há quase uma semana.
Estando eu com a criança ao colo dei por mim a tagarelar pelo meio de toda a espécie de palhaçada e cantoria parva, enquanto a Jojo se entretinha a tirar fotografias.
Diz a Joana muito amorosamente:
"Margarida, mete a língua de fora".
E eu meto.
Diz a Joana com aquele tom de 'ai-esta-minha-cabeça':
"Ai, agora até lhe chamo Margarida".

Sim, era com a bebé.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009


"É uma grande vitória para o *inserir nome de partido*."

O futuro

Ora bem.
As Máquinas do Tempo são, sem sombra de dúvida, a minha potencial-invenção favorita.

No entanto temo que nunca consigamos construir uma. Porquê? Ora, onde estão as visitas desastrosas e espalhafatosas de malta do futuro a grandes eventos do passado e presente?
Por onde andam eles?
Não é essa a prova necessária? Sim, porque custa-me a acreditar que os viajantes do futuro conseguissem ser assim tãããão discretos.

Porquê tudo isto?
Tive finalmente a prova de que precisava que afinal as máquinas do tempo vêm mesmo aí. E melhor do que alguma vez imaginei: parece ser num futuro próximo.

Verdade que não consigo imaginar porque é que a Tina Fey do futuro (é uma pena que a crise de meia-idade tenha trazido o cabelo louro) havia de estar no discurso de derrota autárquica do Jerónimo de Sousa.
O futuro o dirá (mal posso esperar para descobrir).



domingo, 11 de outubro de 2009

Acabei de ouvir o José Alberto Carvalho dizer que "aqui está o autocarro de Marlene onde Rui Rio percorreu as ruas do Porto".
Eu sei que não foi isso que ele disse. Mas tenho a certeza que foi isso que ouvi.

O balanço de um muito cansativo dia de eleições (14 horas são obra) é o disparate quando chega esta hora.
(Dioptrias inferiores a 3,5 é favor clicar na imagem)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

The horror

Quanto a vocês não sei.
Para mim, o momento que vai ficar desta campanha é o horror do Mário Soares perante o entusiasmo do senhor beijoqueiro.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Se o Marco Caneira for eleito o meu presidente de Junta, com o tempo eu lá me conformarei.
Mas se o Herman José for eleito meu presidente de Câmara eu não me conformo. Eu não me conformo.


Ao menos se fosse o original...

Nunca mais é Sábado

Os cães aqui da rua já nem ladram: uivam, sempre que uma caravana passa.
Como eu os compreendo.

Se tiver de ouvir mais uma vez que seja:

a) Paz, Pão, Povo e Liberdade

b) a Carvalhesa

ou
c) Vangelis
epah... ataco o raio dos megafones à dentada.

sábado, 3 de outubro de 2009

Hoje podia ter aparecido numa reportagem da RTP.
Aparecer enquanto mirone que observava a peixeirada política enquanto pacientemente ruminava uma sandes de queijo.
E, já agora, com a mão esquerda no bolso, para ajudar ao estilo.
Não chegou a acontecer.
São coisas da vida.

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