quinta-feira, 28 de junho de 2007

Little Me

ATENÇÃO:
Este blog está equipado com sistema de detectores de polacos.
Se és polaco não poderás visionar a frase parva que se segue e que constitui todo este post parvo, porque no teu país esta frase foi censurada, porque é mera parvoíce e no teu país certas pessoas estão a fazer da parvoíce política, logo esta frase parva é uma frase de intervenção. Tá?


"I'm the only nerd in the villaaaage."

StoryTime!!! Yeeeyyy!!!

Era uma vez...uma ervilha. A ervilha era verde. Mas a ervilha não gostava de ser verde.
A ervilha queria ser azul.
Então a ervilha foi à procura da bruxa dos legumes, que vivia numa horta.
A bruxa dos legumes prometeu ajudar a ervilha que queria ser azul.
Então a bruxa dos legumes foi buscar o caldeirão.
Uuh..FIM.

O culminar de uma longa tarde a dissertar sobre o orientalismo.


Detalhes da história...

National Policy for Adolescents and Youth - Palestine


"We, the Palestinian youth have been neglected for years by decision makers and politicians although we form a large percentage of the Palestinian population. We, as other young people around the world, hope to achieve a level of free, unconstrained thinking(...)"

Sim, senhor. Muito bonito. Os jovens são o futuro e este é o espírito que se quer. A usar, sem preconceitos, um dos símbolos maiores do americanismo do séc. XX, com um discurso bonito e correcto, esperançoso e sonhador e livre ...


Mas...mas...ah! O que é isto??

11.8% of the Palestinian youth are opposed to physical violence and this rate goes up among younger people and children.

...Ena. Tantos. E cresce entre os mais novos...Surpresa.


Identity and Belonging:
51.5% of the Palestinian youth feel that they are part of the Islamic world, while only 15.8% of them feel they belong to the Arab World.
59% of the youth give their Palestinian identity significance and feel pride in it, a feeling which gives them a sense of belonging.

Ah! Então?? Psshiiiu!! Então não queriam ser livres para pensar como os outros jovens no mundo?? Livres de qualquer espécie de influência e tal
?? Então?? o_O Iam tão bem pah!
Aaaah...referiam-se ao "livres" palestiniano...israelitas free, é isso?? Oh pah...

Que significa então aquela imagem de cima...é a proclamação do vosso império deste século? Vão ganhar esta guerra?...não é esse o espírito amigos palestinianos.

E eu já para aqui a sonhar coisas bonitas para vocês, amigos palestinianos.

PS.5.8% of the youth use the internet.

5,8% dos palestinianos visitarão este site.


Algo a acrescentar...não tenham vergonha. O Minisrty ajuda.

Heaven is where the police are British, the chefs Italian, the mechanics German, the lovers French and it is all organized by the Swiss.
Hell is where the police are German, the chefs British, the mechanics French, the lovers Swiss, and it is all organized by the Italians.

sábado, 23 de junho de 2007



Mas assim não dá...








Ou não?

Negócios Estrangeiros.

Há que deixar os negócios estrangeiros nas mãos de quem sabe.

As coincidências...



Eu sei que sempre tive a mania das teorias da conspiração.
Mas há coisas que são flagrantes. E não me venham dizer que é só por causa do nariz...

Fernando Pessoa


Special One.

...
Two.

Three.

Four.

Five.

Six.

Seven.

...

sexta-feira, 22 de junho de 2007

- "Sabes de onde são os DZRT?"
- "Não. De onde?".
- "Da Margem Sul."


1. Eles andam aí...

"E só pode demitir o Governo, ouvido o Conselho de Estado, quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas (o que significa que não o pode fazer simplesmente por falta de confiança política)."

O que somos levados a pensar, afinal??
Se são estas realmente as funções do PR, o que passou pela cabeça de Jorge Sampaio quando demitiu o Governo de Santana Lopes? Tinham razão os que clamaram a inconstitucionalidade da decisão?
Não que eu confiasse realmente no Santana Lopes para o futuro do país, mas parece-me que as instituições democráticas não estavam em risco. O que aconteceu foi, verdadeiramente, falta de confiança política.
Então e agora? O PR tem confiança política no Governo, mas as instituições democráticas parecem...em risco. O que fazer? Qual é o antónimo de demitir?


Conclusão: Foi um/a santanette a redigir o texto do site da presidência, não foi? x)

2. Guerra e Paz

"declarada a guerra, assumir a sua direcção superior em conjunto com o Governo, e contribuir para a manutenção do espírito de defesa e da prontidão das Forças Armadas para o combate"

Imaginem o Cavaco Silva a "contribuir para a manutenção do espírito de defesa".
Estão a imaginar?
Não vos lembra o de Gaulle?
Sem bigodinho e chapéu, é verdade.
Se fossemos atacados por franceses, o PR e o PM, também vão para o Brasil?
O Sarkozy é o Napoleão? Ou é ele de Gaulle?
Isso faz de Gordon Brown, Winston Churchill?
Angie, e o bigodinho?
Um avanço de Blitzkrieg daria uma boa transmissão televisiva?

Conclusão: Iam ser os 15 minutos mais giros da minha vida.

3. Descubra as diferenças

"Je veux dire ma conviction qu’au service de la France il n’y a pas de camp. Il n’y a que les bonnes volontés de ceux qui aiment leur pays. Il n’y a que les compétences, les idées et les convictions de ceux qui sont animés par la passion de l’intérêt général.

A tous ceux qui veulent servir leur pays, je dis que je suis prêt à travailler avec eux et que je ne leur demanderai pas de renier leurs convictions, de trahir leurs amitiés et d’oublier leur histoire. A eux de décider, en leur âme et conscience d’hommes libres, comment ils veulent servir la France.

(...)

Eh bien, à cette France qui veut continuer à vivre, à ce peuple qui ne veut pas renoncer, qui méritent notre amour et notre respect, je veux dire ma détermination à ne pas les décevoir.

Vive la République !
Vive la France
"


VS

"Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. (...) Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.
Os Portugueses podem contar comigo.
É para servir os Portugueses e servir Portugal que aqui estou."

Conclusão: Há os que decidem e metem mãos à obra. Há os que ficam à espera do D.Sebastião.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

"-Marco."

"-Paulo."


quarta-feira, 20 de junho de 2007

"...We will, we will...rock you! tchatchatcha ... we will, we will..."

Esgotada


Dá para ver que dez meses de faculdade deram cabo de mim.
Em menos de vinte e quatro horas, já insistiram em dar-me três programas dos festivais de Verão Super Bock.

Eu tenho fé...

É que tenho mesmo.
Eu sei que um dia, alguém vai dizer ao Tim que é "Diz que é uma espécie de Magazine" e não "Isto é uma espécie de Magazine".
Eu sei que um dia, alguém vai dizer ao Tim que é "treze" e não "treuze".
Eu sei que um dia, alguém vai pôr uma trela no Kalú para ver se ele não salta.
Eu sei que um dia, alguém vai dizer ao Zé Pedro que bigode nem por isso.
Eu sei que um dia, alguém vai arranjar clones do Gui.
Eu sei que um dia, o Cabeleira vai agarrar num pente.
...
hum
...
vou para a faculdade
...
dar um salto no ar
...
só para ver se sou capaz

Admirável Mundo Pombo

Um dos momentos do dia foi o pombo que, claramente em excesso de velocidade, colidiu com um estrondo na janela do refeitório do ISCTE, mesmo onde estávamos a almoçar.
Ainda fico perdida de riso cada vez que me lembro do momento.
Parece que quem bateu com a cabeça fui eu.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

[Este é um post comprido. Quem não gosta, passa por cima.]


Dois dias por esse país acima. Foi quase-quase perfeito.
Porquê quase-quase?
Um quase pelo mau humor do tempo, particularmente no primeiro dia. Chovia quando estávamos na rua, fazia um sol radioso quando entrávamos encharcados no autocarro.
O outro quase pelo facto de ter passado mais de 48 horas completamente afónica.
Sábado começou cedo. Mais propriamente às quatro da manhã. Acho que foi inteligente da minha parte ter ficado até à uma e meia a implicar com o trabalho de Geografia.

Liguei a televisão (não é defeito, é feitio). Dei por mim, de madrugada, com umas olheiras bem marcadas e um bloqueio mental habitual desses primeiros dois minutos de quase cá-quase lá entre o sono e o acordado, a perguntar a quem estivesse ali para ouvir (meia dúzia de peluches): "a TVI pôs mesmo uma ex-BB a apresentar um concurso de chamadas às quatro da manhã?". A pergunta era estranha e ninguém me respondeu. Acho que ainda foi uma visão de quase-lá.
Quatro e meia, encontro no café. Pequeno almoço, chuva miudinha lá fora e o Pedro (o nosso, já habitual, motorista) nada.
Cinco.
Cinco e meia. Autocarro. Vamos. MP3 alto para não ouvir a música da CidadeFM.


Sete e meia da manhã (acho - as horas são uma coisa que esqueço facilmente, especialmente àquela hora...). Paragem na estação de serviço do Pombal. Acabei de ler o livro que tinha começado à coisa de uma hora atrás. Passo dois minutos furiosa. Qualquer pessoa teria entretenimento para todas aquelas horas de autocarro. Para mim nem uma miserável hora. Não sei qual foi a minha ideia de trazer "qualquer coisinha leve".Para a próxima trago Tolstoi.

Vamos. Afinal já não paramos na Figueira da Foz. Chove.
Segue, segue, segue...
Dormito, durmo, babo-me... O MP3 continua alto. Muito alto. Quantas pessoas só conseguem dormir num autocarro com o MP3 no máximo? Eu, o Beethoven,..
Acordo. Saídas para C.de Paiva. Saídas para Entre-os-Rios. Lembrei-me nesta altura que ganhei um pavor a pontes.
"Quantas pontes tem o Porto mesmo?"
Ninguém me ouve. Maldita garganta.

Estamos quase a chegar ao Porto. Fomos ultrapassados quatro vezes por uma carrinha com um contentor de obras. Tem uma placa no vidro como os camionistas. Anuncia o "Pouca-Sorte". Ele lá sabe. Chove. Apetece-me conversar. É dificil. A voz está por um fio.
Chegámos ao Porto. Chove. Primeira paragem: Estádio do Dragão.
Já tinha passado por lá, nunca tinha parado. Nunca estive num sítio tão confuso. O autocarro deu voltas e voltas, viadutos, estradas paralelas, curvas, pontes, saídas,...
Chegámos. Chove. Quem quiser temos aqui à direita o centro comercial Dolce Vita. Quem preferir, aí está o Estádio do Dragão à esquerda.
Chovia. Fui primeiro ao centro comercial.
Zaras, Bershkas e Stradivarius é coisa que não há cá em baixo. Vamos lá ao Estádio.
Dei a volta completa ao estádio do Dragão.

Não é dos meus favoritos. É muito...arejado.
Apesar de tudo, é um Estádio bonito. O passeio justificou os pés encharcados.
Foi giro encontrar uma dependência do BES no Estádio. Não sei se estão bem a ver, mas a publicidade do BES é "VERDE SOU EU". O efeito num sítio onde tudo é e tem de ser azul, acaba por ser caricato.
Depois do Dragouem, o destino seria Gaia. Uma voltinha pelo El Corte Inglés e tal. (Sim, porque cá por baixo também não há disso.) Já era tarde, o dito cujo já estava fechado.
Meio-dia, temos fome. Vamos lá almoçar a S. Félix da Marinha.
O nome do restaurante? Não me lembro. Tinha mesmo muita fome e a comidinha era boa.
Chovia. O passeiozinho pela praia ficou adiado.


À tarde, voltámos ao Porto. O destino eram as caves do vinho do Porto. Ferreira.
Chovia copiosamente. Cá fora. Não lá dentro.
As caves do Porto são impressionantes. Pipas e pipas e pipas de vinho. Algumas são gigantescas, levando milhares de litros de vinho.

O cheiro em certos corredores é bastante vincado.
A guia deve estar muito habituada a fazer visitas em inglês.
Não podia evitar um sorriso sempre que a ouvia enumerar as categorias de vinho do Porto.
Ruby, branco e Tony. Aka Tawny.
Depois da visita às entranhas do vinho do Porto, passámos à prova dos ditos.
Não bebo. Mas Porto branco é bom. Fresquinho, fresquinho, fresquiiinho.
E lá voltei, feliz e alegre à chuva, ao autocarro.
Passámos então a uma visita à cidade do Porto.
Aquilo de que já desconfiava, pude confirmar. O Porto seria uma cidade assombrosa, não estivesse tão votada à sujidade, à velhice e ao abandono.
Depois de uma voltinha no autocarro, lá saímos, para dar outras voltinhas ali na zona da Baixa. A chuva estava finalmente a tentar a paz.

Eis senão quando me deparo com um cartaz do novo espetáculo do La Féria, no Rivoli. E fui a rir-me histéricamente até à Rua. de Sta. Catarina.
É mais forte do que eu.
O La Féria está a fazer o Jesus Cristo SuperStar.
...(risos, risos, risos)
E isto no meio do Quim Roscas & Zeca Estacionâncio. Está lá.
A Rua de Sta. Catarina e as transversais estão no meio de obras. Ou melhor, as obras estão no meio da rua. Bem...é dificil definir, as obras estão em toda a parte e parecem brotar da terra.
Fomos obrigados a seguir em fila indiana, a subir e descer degraus de lojas, com os pés enlameados.
Subo um degrau, quase dentro da loja, olho para o lado e continuo a andar. Mas...mas..é uma FNAC?
E pronto, lá fui (quase) ao chão.
A rua de Sta. Catarina (assim como o espaço envolvente) primam por uma filosofia que parece em extinção em Lisboa. As ruas estão feitas para as pessoas andar. Não os carros. As PESSOAS. GENTE. Gente por todos os lados.
Turistas, como nós, mirones a observar o cano que rebentou e que encharcou os trabalhadores das obras, habitantes em passeios de sábado à tarde,...
O Majestic. O Majestic é bonito. O Majestic é muito bonito.
De volta ao autocarro, partimos para o hotel.
Foi giro ver os barcos na Foz. O meu favorito era o "Panascal".
À chegada à Póvoa do Varzim a chuva voltou. Em força.
Imaginem.
Uma cortina de chuva. Cem metros entre o autocarro e o hotel. Quarenta e tal pessoas, algumas das quais muitas cañas depois, que têm de tirar as malas e percorrer à chuva e sem cair o piso escorregadio que nos separava do hotel.
Imaginem. Imaginem o lindo estado em que ficaram os meus cor-de-rosinha.
Enfim. Há sempre um secador à nossa espera. Uns banhos e umas roupas quentinhas depois, estávamos todos como novos.
No bar do hotel, encontraram o Paulo Gonzo.
Actuava no Casino da Póvoa, ali ao lado do hotel (o hotel era do casino).
O nosso próximo destino?
A Quinta da Malafaia.
A Quinta da Malafaia. Não sei por onde começar.
A Quinta da Malafaia é um delírio cómico de Kafka, um cruzamento entre Monty Python e Zé Povinho.
O meu primeiro pensamento quando entrei na Quinta da Malafaia foi: "morri, fui para o Céu e Deus tem um sentido de humor insuperável".
À entrada eles prometem o "maior arraial minhoto do país".
Era o dia de abertura.
O tempo não era um problema, uma vez que era num [gigantesco] espaço coberto.
Lá dentro entre 2000 e 3000 pessoas. O espaço é tão cheio, de gente, de cores, de pormenores que a tontura é imediata.

O cheiro a sardinha faz-me pensar na minha roupa e em Skip.
A minha mesa era a 113.
Cada pessoa tem direito ao seu próprio jarro e copo de barro, servindo-se nas pipas.
As regras da Quinta pedem para não levarmos os jarros para casa. "Temos detectores", avisam. Sim, claro. Detectores de barro.
O vinho, sob o patrocínio de S.João Baptista, é à descrição.
O resultado são momentos hilariantes protagonizados por maiores de 60.
Cada um vai buscar a sua comida.
Nada pára
Existem três palcos, dezenas de pessoas a dançar. Os que estão lá há mais tempo, sozinhos.
Há palhaços, mascotes da Quinta, ranchos, cantares ao desafio.
Já estámos muito influenciados pelo cheiro da sardinha quando discutimos e concordámos que o artista popular que actua naquele momento soa exactamente a Blasted Mechanism.
Depois há uma banda que circula pelo meio dos foliões (como são descritos no folheto das regras da Quinta) vestida de Galos de Barcelos. Há uma banda no terceiro palco e seis bailarinos dividos pelos dois palcos.
Há jovens que se sucedem no palco a cantar medleys do Festival da Canção.
Cantaria com eles, mas continuo muda.
Há palhaços em andas que se misturam no meio dos que dançam.
Há gente que não sabe dançar e dança.
A música é ensurdecedora.
Ainda tenho na cabeça o "ó senhora da boouuuua hooooora".
Há cabeçudos e duplas cómicas a actuar em palco.
Momentos parados ou de silêncio? Impossível.
Há balões no tecto à espera do grande final, à sorteios, leilões, panos no tecto como no circo, luzes de natal, lâmpadas coloridas em rodas de carroça pintadas nas colunas, candeeiros de papel, balões de papel, bandeiras, fitas folhudas, instrumentos de lavoura pendurados na parede,...
Quando fomos embora estavam os músicos da Praça da Alegria à espera para entrar em palco. Ao que parece, também havia marchas. Protagonizadas por nós, visitantes. Era só agarrar nos arcos. Prometem que dura até ao amanhecer e eu acredito.
De volta à Póvoa do Varzim, houve quem tenha ido dormir, quem tenha ido dar uma voltinha por ali.

Seja como for, todos nos deitámos cedo. O dia foi comprido.
No segundo dia partimos de manhã cedo para Braga.
A saída do hotel, foi como a entrada. Sob chuva.
Bastou entrarmos no autocarro para abrir um sol radioso.
Partimos para Braga, para visitar o Bom-Jesus.
Primeiro uma paragem junto ao Estádio de Braga.
Passámos pelo verdadeiro "Bragaparques".
Houve quem tenha descido o Bom-Jesus a pé. Optei pelo elevador. Vale a pena, a viagem é curta mas com um toque de radical.
Subi o Bom-Jesus de Braga. Sou grande. Ali, aqueles degraus todos, de uma ponta à outra.

As capelas ao longo do percurso são diferentes de tudo o que já tinha visto, representando um a um todos os momentos da via sacra, com estátuas em tamanho real e realistas q.b.
Depois de Braga, partimos uma vez mais para S.Félix da Marinha, em busca do almoço.
O restaurante é a dois passos da praia. Sai-se do restaurante para a areia.

Hoje o tempo estava bom. Deu para passeios na praia. Só eu sei como gosto de praias vazias. Mas vazias mesmo. Sem idiotas a torrar ao sol, sem cães a correr como parvos, sem ninguém. Uma praia enorme à nossa disposição. Apetecia-me gritar, mas nem as Mebocaínas tinham salvo a minha voz. Vi pelo lado bom e lembrei-me da Pequena Sereia.
Provei porque sou uma criancinha. Trouxe alguns quilos de conchas para casa.


E fiz arte na areia.
Depois, começamos a descer.
Entre Braga e casa, estações de serviço fora, já só paramos em Coimbra.
Em Coimbra, encontramos o Derlei junto ao Portugal dos Pequenitos. Fez sentido.
Visitei o Convento de Santa Clara-a-Nova (ooouuuroooo) e o Convento de Santa Clara-a-velha. Lindissimo, este último.
Coimbra é, aliás, pródiga em coisas curiosas.
Como este:


Ou este, um pormenor de um contentor do lixo:

Coimbra foi a última visita.
Depois já só paramos em algumas estações de serviço. Numa delas comprei um belissimo Kinder Bueno de chocolate branco. Bueno.
O resto do caminho foi feito no autocarro a ver vídeos com "Dez anos de Marradas nos Açores". Um best-of de gente parva que se mete à frente de animais grandes e ligeiros com cornos.
Chegámos por volta das nove horas. Depois de arrumar tudo em casa, acabámos a comer pregos e bitoques em Belas.
Agora? Agora, vou fazer o trabalho de Geografia. Para o ano há mais.
E ninguém pára a Cabine.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Bou ali, bolto já.


PS. E passei a barreira dos mil curiosos. =)
PPS. O húngaro vencedor receberá o ovo Kinder prometido segunda-feira. Ou terça, antes de Instituições.
PPPS. Com sorte, recebe um ovo Kinder comprado no El Corte Inglés de Gaia.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Angorá


Nem queria acreditar.
O cabelo encolheu na lavagem.

- Começou por Matar o F. Depois, cortou-lhe o cabelo Frente.
- ...
- Depois, só voltou a ser encontrado quando perseguiu o C. Como sabem, ele já é de Cidade.
- Não teve hipótese.
- Foi quando se cruzou no caminho do O...
- O que fez o O quando viu o M?
- Ocorreu.
- Ninguém viu?
- O D.
- O que fez o D quando o viu?
- Decorreu também.
- ...

- ...
- Houve testemunhas?
- Houve. O P e o R. Previram tudo.
- Salvaram-se. Como?
- Preocuparam um edificio ali ao lado.

- Mas quem os salvou?
- O A, que assistiu a tudo. Atirou-os pela janela.
- ...

- Diga-me...houve sobreviventes?
- Houve. O H.
- Hum?
- Hum.

A Europa procura um lugar para estacionar.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Importa-se de repetir?

"...1ª eliminatória da Champions League de Kickboxing no Pavilhão Paz e Amizade em Loures..."

domingo, 10 de junho de 2007


Berraram, choraram, bateram com os pés no chão.
Foi um drama separar o ponto da virgula.

Solteiros contra Casados


O ambiente do AllStars é tão genuíno e bom que fico sempre à espera da sardinhada e das febras depois do jogo.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

O meu lado Manuel Alegre

Rir-me da gente que passa.

Se nascesse hoje, seria outra.

Isto é a Disney dos meus 6 anos
(envolve castelos assombrados, pirâmides no Egipto, templos poeirentos e busca de tesouros perdidos).

Isto é a Disney dos 6 anos de hoje
(envolve telemóveis, cheerleaders, roupa gira e compras).

Continuo a preferir a minha. A música fica no ouvido.



Espasmos sonoros


Cabeleireiro.

- "Então é para fazer o quê?"
- "Ah, era para cortar. Mas só um bocadinho..."
[só as pontinhas, só as pontinhas]
- "Assim três ou quatro dedos?"
[dois chegam, dois chegam, dois chegam]
-"Quatro."

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Holly Jumping

Explica-se aqui porque sou anti-social.É uma forma de protecção.

Squeak!


Foi a primeira imagem que tive quando vi o outdoor do CDS.


Não foi o melhor de sempre.
Mas foram bons.
Para a posteridade, ficam as minhas filmagens dos Xutos e dos Da Weasel onde só se ouvem os gritos histéricos, daquele canto (da miúda ao meu lado ou da miúda atrás de mim, naturalmente...).
Os Gato são bons. Os Gato são os maiores fora das filmagens.
Os Xutos estiveram lá. [Já disse que gosto do Tim a dizer que "isto é uma espécie de magazine?" x)]
O David Fonseca também.
Os Da Weasel também.
E o senhor que cantava "ainda há idiotas"(encore e aplauso de pé).
Houve gajas nuas.
O senhor do 'samente revelou o significado de 'samente.
Nunca mais como sopa de cação na vida. Se é que alguma vez comi.
Solidarizei-me com a salvação de Namec.Ou Namek.
O Malato, pah, mete o Malato!
RAP não vê DragonBall.
Zé Diogo é nigga e tem um lenço com bolinhas roxas.
Miguel é o Vegeta.
Não pude ficar até ao fim. Ficaria. Depois vejo na TV.
Seja como for...gostei.
E não fiquei sem voz, como é habitual. =)

Tenho exame de Tradição Clássica segunda-feira.
Acordei às 6:30 da manhã.

À 1:30 da manhã ainda estava na Aula Magna a aplaudir os Gato.
No dia seguinte (no mesmo dia), acordei às 6:30 da manhã.
Tive três horas livres. Agora é que vou estudar.
Agarrei num livro do António Lobo Antunes e li de uma ponta à outra.
Assim não vou. Assim, não.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Possibilidades


Se a rainha de Inglaterra fosse realmente escocesa, seria MacBeth.

que me deu isto.
E no dia da Criança, fez uma criancinha feliz!
=)
Depois de uma saga que envolveu algumas horas de espera, sorteios mais empolgantes que o Euromilhões [conduzidos por uma figura que encosta a Marisa Cruz a um canto] e cenas no chão da reitoria, dignas de um verdadeiro tesourinho deprimente.
Vou lá estar. Tendo em conta que se trata de uma gala [dos tesourinhos deprimentes], vou vestida à altura. De forma deprimente. =)
[Já usei dois smileys...espero que dê para entender que estou feliiiiiz]
[espero também que ninguém conclua que fico feliz com pouco]
[porque fico =D]

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