sexta-feira, 22 de junho de 2007

Poderei algum dia levar a política a sério?

1. Eles andam aí...

"E só pode demitir o Governo, ouvido o Conselho de Estado, quando tal se torne necessário para assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas (o que significa que não o pode fazer simplesmente por falta de confiança política)."

O que somos levados a pensar, afinal??
Se são estas realmente as funções do PR, o que passou pela cabeça de Jorge Sampaio quando demitiu o Governo de Santana Lopes? Tinham razão os que clamaram a inconstitucionalidade da decisão?
Não que eu confiasse realmente no Santana Lopes para o futuro do país, mas parece-me que as instituições democráticas não estavam em risco. O que aconteceu foi, verdadeiramente, falta de confiança política.
Então e agora? O PR tem confiança política no Governo, mas as instituições democráticas parecem...em risco. O que fazer? Qual é o antónimo de demitir?


Conclusão: Foi um/a santanette a redigir o texto do site da presidência, não foi? x)

2. Guerra e Paz

"declarada a guerra, assumir a sua direcção superior em conjunto com o Governo, e contribuir para a manutenção do espírito de defesa e da prontidão das Forças Armadas para o combate"

Imaginem o Cavaco Silva a "contribuir para a manutenção do espírito de defesa".
Estão a imaginar?
Não vos lembra o de Gaulle?
Sem bigodinho e chapéu, é verdade.
Se fossemos atacados por franceses, o PR e o PM, também vão para o Brasil?
O Sarkozy é o Napoleão? Ou é ele de Gaulle?
Isso faz de Gordon Brown, Winston Churchill?
Angie, e o bigodinho?
Um avanço de Blitzkrieg daria uma boa transmissão televisiva?

Conclusão: Iam ser os 15 minutos mais giros da minha vida.

3. Descubra as diferenças

"Je veux dire ma conviction qu’au service de la France il n’y a pas de camp. Il n’y a que les bonnes volontés de ceux qui aiment leur pays. Il n’y a que les compétences, les idées et les convictions de ceux qui sont animés par la passion de l’intérêt général.

A tous ceux qui veulent servir leur pays, je dis que je suis prêt à travailler avec eux et que je ne leur demanderai pas de renier leurs convictions, de trahir leurs amitiés et d’oublier leur histoire. A eux de décider, en leur âme et conscience d’hommes libres, comment ils veulent servir la France.

(...)

Eh bien, à cette France qui veut continuer à vivre, à ce peuple qui ne veut pas renoncer, qui méritent notre amour et notre respect, je veux dire ma détermination à ne pas les décevoir.

Vive la République !
Vive la France
"


VS

"Tenho orgulho no meu País e na sua História. Por tudo passámos, como povo. Momentos altos, e até de glória, e momentos de dificuldade e mesmo de angústia. Mas estamos aqui. (...) Sei que os Portugueses, tal como eu, não se resignarão a um destino menor.
Na história dos povos nunca é demasiado tarde para realizar o sonho e cumprir a esperança. Nunca é tarde desde que saibamos ser fortes e unidos, desde que tenhamos orgulho no que somos e desde que saibamos o que queremos ser.O que os momentos altos da nossa História nos ensinam é que somos um povo marcado pela insatisfação. Que nos marca a ambição de fazer mais e melhor. Marca-nos a ideia de que somos agentes da História, senhores do nosso destino. Somos um povo capaz de superar as dificuldades nas horas de prova.
Os Portugueses podem contar comigo.
É para servir os Portugueses e servir Portugal que aqui estou."

Conclusão: Há os que decidem e metem mãos à obra. Há os que ficam à espera do D.Sebastião.

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    frances é uma lingua mais gira
    Subterranian \ Ultravioleta said...
    não li cu deste post. mas posso confirmar-te que não, não poderás.


    daniel

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