quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Ser Margarida é...

... dormir mal, acordar às sete e meia, papar o Nestum (!) à pressa, sair de casa às oito e quarenta e cinco com um saco cheio de livros, curva e contracurva à chuva, apanhar chuva a caminho da paragem, esperar ao frio pelo autocarro, passar mais tempo do que o habitual dentro do autocarro (por causa do trânsito e da chuva), furar o caminho até ao metro, apanhar chuva à saída do metro, chuva no percurso todo até à faculdade, entrar na faculdade, dar dois passos e ver a eletricidade a faltar.


Mas talvez isso ainda não seja bem, bem, bem ser Margarida.

Para ser mais exacta, ser Margarida é...

... dormir mal, acordar às sete e meia, papar o Nestum (!) à pressa, sair de casa às oito e quarenta e cinco com um saco cheio de livros, curva e contracurva à chuva, apanhar chuva a caminho da paragem, esperar ao frio pelo autocarro, passar mais tempo do que o habitual dentro do autocarro (por causa do trânsito e da chuva), furar o caminho até ao metro, apanhar chuva à saída do metro, chuva no percurso todo até à faculdade, entrar na faculdade, dar dois passos e ver a eletricidade a faltar e, em vez de me atirar para o chão e fazer birra no átrio, decidir ir para a cave porque lá não há luz natural, vai estar tudo às escuras e o bar costuma estar cheio àquela hora matutina - há-de parecer a Bósnia.

E parecia - parecia!

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