segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Best. Freudian slip. EVER

Hoje, na aula de russo.

Há um aluno lá à frente, daqueles que dá cabo dos nervos dos restantes. Daqueles bastaaaaaante interventivos, sempre a pôr questões extremamente rebuscadas sobre as tramas do funcionamento da língua enquanto morde a haste dos óculos. Um estilo facilmente identificável, não?

Ora bem...

Hoje, falávamos de verbos perfectivos e imperfectivos. Duplas de verbos, utilizados conforme se tratem de acções completamente realizadas e ultrapassadas ou acções habitualmente repetidas ou por realizar.

O do costume decide intervir - como sempre. No meio de um longo e aborrecido raciocínio hipotético sobre possibilidades bastante improváveis em que a utilização dos verbos possa ser contraditória, ele diz:

"Então e se, por exemplo, eu disser algo como: 'Em 2003 eu costumava parar ali naquela esquina.'"


Dois segundos de silêncio absoluto e depois gargalhadas de toda a alminha naquela sala, eu quase em lágrimas, alguém a bater na mesa, a professora incrédula mas contagiada.


Acho que não via alguém ser assim humilhado pelo resto da sala desde o 10º ano - não disse mais nada a aula inteira.

Deus existe. Deus E-X-I-S-T-E.

1 Comment:

  1. Violeta said...
    Deus existe e estava naquela sala.E no final pediu-me apontamentos. Deus tem manchas vermelhas na cara. E é isto.
    **

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