sábado, 19 de janeiro de 2008

Tão...mas TÃO ZANGADA.

Espero que ela vá a andar na rua.
Que pise um prego ferrugento que lhe atravesse o pé. Que olhe para baixo e grite de dor e deixe cair os óculos.
Que berre ainda mais, que se atire ao chão para agarrar os óculos (isto já sem ver nada) e que torça um joelho e caia numa poça de lama.
Que a lama seja radioactiva, que ela fique às riscas azuis e verdes (fluorescentes).
Que estique os braços para os óculos e que o braço direito seja pisado por um camião TIR com correntes para a neve.
Que os óculos sejam pisados e ela caia com o nariz neles, que engula vidrinhos e que eles se enfiem nos dentes.
Que se levante e parta o nariz numa montra de cabeleireiro.
Que entre no cabeleireiro aos berros, que um secador entre em curto circuito com a radioactividade e que lhe queime o cabelo.
Devagarinho.
Que ela volte para a rua, que tropece numa casca de banana, que dê um encontrão no José Sócrates, que ele se ria e diga "porreiro, porreiro pah".
Que o Sócrates se ria dela e a empurre.
Que ela dê meia volta e parta a perna ao ser atropelada por um carro com matrícula luxemburguesa e que seja artisticamente atirada para um contentor de lixo.
Hospitalar.
Que o carro de matrícula luxemburguesa não ligue nenhuma e vá embora a buzinar.
Com uma daquelas buzinas estúpidas e musicais.
Que passe um camião, vire o lixo e ela vá com ele.
Que o camião tenha um acidente, capote e ela vá aos rebolões pela descida da Ericeira para Ribeira d'Ilhas.
Que o lixo vá com ela.
Que o camião tenha tido um acidente com um camião que traga blocos de mármore de Estremoz.
Que o bloco a persiga e ao lixo enquanto ela rebola.
Que ela chegue ao fim da descida, aterre em cima de um porco.
Que o porco guinche, ela ressalte e caia dentro de um dos tanques da ETAR.
Que o bloco de Estremoz aterre em cima do tanque.
Que ela se afogue lá dentro.
Que a polícia, os bombeiros, a SIC, a TVI, a CNN, a SKY, a BBC, o Canal Panda e a Euronews cheguem a tempo de abrir o telejornal.
Que abram o telejornal em directo com ela a ser reanimada por um dos gémeos polacos.
Que lhe vomite em cima.
Que lhe caia uma das antenas das carrinhas da TV.
Que ela pegue fogo e corra em direcção a Ribeira d'Ilhas.
Que seja atacada por gaivotas antes de conseguir chegar à água.
Que chegue à água e as gaivotas fiquem coladas à pele e aos cabelos.
Que ela saia da água e pise um ganso.
Que o ganso grasne e a morda no dedo mindinho.
Que os gansos formem, a levantem no ar e a levem lá para cima de novo, presa pelo que sobrar dos cabelos. E pelo mindinho.
Em directo para o mundo.
Que os gansos a larguem metros da costa.
Que ela bata de barriga na água.
Que chegue um arrastão de pesca de sardinha.
Que ela seja levada pelas redes no meio das sardinhas e atirada para o meio do contentor grande das sardinhas.
Que o arrastão colida com um petroleiro, ao largo da Ericeira, pegue fogo e afunde.
Que ela fique, mais as gaivotas ainda coladas, coberta de crude dos pés à cabeça.
Que os ambientalistas a recolham na Praia dos Pescadores.
Que um dos condutores dos tractores da Praia dos Pescadores a confuda com um pneu e a enrole no lugar do pneu.
Que os tractores tenham muito trabalho nesse dia.
Que ela engula muita areia.
Que ao fim do dia, suba sozinha a rampa da Praia dos Pescadores até S.Sebastião.
E que tenha de arranjar um táxi, na Ericeira, para ir para casa.


Coisas estranhas acontecem quando me zango.

2 Comments:

  1. Anónimo said...
    e... que morra com uma semana de caganeira!!! MUAHAHAHAHAHAHAA!!! =)

    tambem estou raivoso hoje... LOL

    bjux e desculpa a falta de comments ^^
    Anónimo said...
    Belo! Quem é a miserável?
    Beijos****

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