segunda-feira, 2 de junho de 2008

I (L) Os Contemporâneos

"Olé olé olé olé neiochatél, neiochatél olé olé olé olé neiochátélle neiochátélle...eu só acho é que é uma obstenialidade aquilo que os jogadores auferem, porque dá-se o caso que eles ganham mais num ano do que a gente ganha numa hora e também queria dizer ao sr. Scolari que acho uma vergonha aquilo que ele anda a fazer que é a encher-se à base de reclames e de propaganda. E depois esse dinheirinho fica lá em Portugal? Nã fica, nã fica qu'ê sei que eles mandam o dinheirinho todo esquartejadinho lá para o banco do Brasil. Pois é, qu'ê sei que eles fazem transferências de cá para lá e de lá para cá. E outra vergonha que se passa é o preço dos bilhetes. Porque ainda agora fui comprar o bilhete que é o mais caro que é o que dá para os jogos todos que é o tipo passe e ia lá deixando o couro gadelhudo. Ah pois é. E houve um otário depois de mim que já nã comprou. Porque já ná havia. Tivesse vindo mais cedo. Até lhe vieram as lágrimas aos molhos, quando o suiço lhe disse lá na bilheteira "oh, rien de rien, n'a pas de bilhetes". Olé olé olé olé néochátélle néochátelli olé olé olé Portugali néochatélli."


Dez minutos depois, a RTP faz um intervalo para um directo com não-notícias sobre a chegada apoteótica da selecção à Suiça.

Couro gadelhudo e até lhe vieram as lágrimas aos molhos é coisinha para eu ainda utilizar daqui a uma meia-dúzia de anos.

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