sábado, 26 de abril de 2008
Contrabalaçando o "porreiro, pah"
Rabiscado na parede por flower_power mais ou menos em 4/26/2008 08:34:00 da tardeEstava a ver o "Corredor do Poder" - uma vez apanhei por acaso o Herman José no programa a dar um baile de política àqueles "jovens políticos" e desde então que mantenho a esperança em conseguir um momento igual, mas não tenho tido sorte - e o convidado desta semana era o Otelo. Esse. O Saraiva de Carvalho.
Como habitual, notando um tique já sou incapaz de me concentrar naquilo que a pessoa está a dizer - as aulas e as amizades que isto já me custou e continua a custar. Ora, de vinte e tal minutos, lembro-me das primeiras frases (a propósito do 25 de Abril ter falhado se as pessoas não tivessem vindo para a rua). O problema foi quando o tique apareceu.
Tinha falhado se as pessoas não tivessem vindo para a rua. PÁ!
O Otelo mete PÁs em tudo o que é frase.
Mas qual é a desta geração?
Metem PÁs nas frases todas. E não é uns PAHs cheios de florzinhas à séc. XXI e messenger.
É uns PÁs a sério, com acento grave e tudo.
Pá, pá, pá, pá, pá, pá...
Eggs, spam, bacon, spam, spam, spam and pá otelo pá
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