sábado, 26 de abril de 2008

Contrabalaçando o "porreiro, pah"

Estava a ver o "Corredor do Poder" - uma vez apanhei por acaso o Herman José no programa a dar um baile de política àqueles "jovens políticos" e desde então que mantenho a esperança em conseguir um momento igual, mas não tenho tido sorte - e o convidado desta semana era o Otelo. Esse. O Saraiva de Carvalho.

Como habitual, notando um tique já sou incapaz de me concentrar naquilo que a pessoa está a dizer - as aulas e as amizades que isto já me custou e continua a custar. Ora, de vinte e tal minutos, lembro-me das primeiras frases (a propósito do 25 de Abril ter falhado se as pessoas não tivessem vindo para a rua). O problema foi quando o tique apareceu.

Tinha falhado se as pessoas não tivessem vindo para a rua. PÁ!

O Otelo mete PÁs em tudo o que é frase.

Mas qual é a desta geração?

Metem PÁs nas frases todas. E não é uns PAHs cheios de florzinhas à séc. XXI e messenger.

É uns PÁs a sério, com acento grave e tudo.

Pá, pá, pá, pá, pá, pá...

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