segunda-feira, 4 de maio de 2009

Uma coisa como outra qualquer

Desci as escadas até à porta do hotel e quase choquei com a pessoa que saiu do elevador, um tipo barbudo dentro de um enorme tutu cor-de-rosa com uma varinha de fada numa mão, uma bandelete com orelhas de coelhinho na outra, ténis castanhos/meias desportivas de trolha de folga e passo rápido de quem já ia atrasado para o Barça-Real Madrid na tasca.

Ele seguia como se nada fosse.
E eu também.
Não tentei perceber e fui à minha vidinha.

Cheguei a um ponto em que já não quero saber.

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