segunda-feira, 13 de abril de 2009


Entrar para o teste em pânico - não me sentir nada preparada. Os textos foram (quase) todos lidos, os apontamentos estão passados a limpo... mas para mim o teste é uma incógnita. Tanto quanto sei o senhor pode pedir-nos para relacionar etnicidade com cultura material, vestir uma burka e fazer o pino, saltar por arcos em chamas a cantar trechos de 'La Traviata'.
Não sei.
Entro. Recebo o teste. Percebo que a primeira parte é extremamente simples: definição de dez conceitos em meia-dúzia de linhas, cada.
Seria simples - se eu pudesse recorrer aos meus apontamentos. Tenho lá tudo organizadinho.

Enervada, aborrecida, frustrada, lá começo a rabiscar coisas de que me vou lembrando. Ao fim de uma difícil hora dou-me por vencida e decido começar a passar limpo o que ali tenho, na folha de teste. Naquele curto momento em que não estou concentrada noto um ruído de papéis demasiado anormal. Olho para os lados e em todas as mesas há dossiers abertos, cadernos, livros.

"Eeer... psst... o teste é com consulta?"

"É."


Acho que parti uma perna. Psicologicamente falando.

Isto não anda bem. Nada bem.

2 Comments:

  1. Violeta said...
    Ser Margarida é: sair da sala porque duas pessoas com sotaques extremamente divertidos estão a ler uma passagem de um texto em inglês.
    hahaha
    ^^
    flower_power said...
    pfahahahahahah xD
    g. bernard shaw altamente melhorado. xD
    a culpa foi da Nice.
    e da britcom.

    'oooOooOooOoOOooh pakiiistaAaAaan'

    abençoado spike milligan.
    ^^

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