segunda-feira, 23 de julho de 2007

PER-FEI-TO.

"He'll be famous - a legend - I wouldn't be surprised if today was known as Harry Potter day in future - there will be books written about Harry - every child in our world will know his name!"
Harry Potter and the Philosopher's Stone



Em 2005 e em 2007

SPOILERS
. Depois não digam que não avisei.

Absolutamente PERFEITO.
Não havia maneira de o final ser mais perfeito. Foram seis anos à espera do dia em que ia passar estas 12 horas a ler. Valeu a pena? Se valeu.
Eu sabia! Eu sabia que o Snape ia ser o maior. Ok, a minha teoria era de que ele matava o Voldemort e não o contrário...mas...detalhes.
E pronto...acabou. Com chave de ouro. Sem dúvida o melhor livro da série. Como a Order of the Phoenix e o Half-Blood Prince já tinham sido.
Li o primeiro livro em 2001 (tinha treze anos). Li porque fui "obrigada", por sugestão da prof. de Português. Fui à FNAC, sempre a resmungar, comprar o livro. Andava numa de clássicos franceses (tenho as minhas manias...passam, não há problema) e não me apetecia nada ler um livro "com nomes em inglês, porque não gosto de nomes em inglês" - sim, disse mesmo isso. E resmunguei o tempo todo até casa e ainda estava a resmungar quando me sentei na cama e ainda resmungava quando abri o livro e depois...calei-me. Quando dei por mim já tinha lido tudo, várias vezes, até ao Cálice de Fogo.
Com a edição da Ordem de Fénix, decidi esperar pela versão portuguesa (não sei com que paciência, mas esperei). Fui daquelas que não acreditou que ela (a JKR, bastante referida como "ela") tinha morto o Sirius: "ela não pode fazer isto, pois não??? pode?!!". Claro que não esperei mais por edições em português. Tanto o Half Blood Prince e, agora, o Deathly Hallows foram comprados no dia da edição e, tanto em 2005 como agora, fiquei em hibernação.
Sempre tive pena do tom infantil com que os livros começam - quando os li com treze anos, na altura fez sentido, mas não depois quando os reli e reli e reli... Quando li o Half Blood Prince com 16 anos, o estilo continuava a acompanhar-me. O estilo violento deste último já não tem nada de livros para crianças, mas sim de livros para aquelas crianças que começaram a ler em 97 e que, dez anos depois, já não são exactamente criancinhas...
Vão os livros sobreviver? Não sei. Durante anos vivi (ainda que razoavelmente, moderadamente...mais ou menos...) aquela febre de construir teorias para o próximo livro, de tentar imaginar o que podia acontecer e como podia acabar. Passei horas a ver teorias de outros (as boas - "o Harry é uma Horcrux", as disparatadas - "Dumbledore é um Weasley do futuro") e a construir as minhas (as boas - "o Aberforth Dumbledore é o dono do Hog's Head, tenho a certeza", as disparatadas - "morrem todos e quem mata o Voldemort é o Snape e o Neville"). Enfim, claro que não será com a mesma...febre, mas talvez os fans continuem a surgir.
Quanto às sequelas e prequelas...esqueçam. Está perfeitinho da maneira que está.
Só sei que já estou na segunda leitura - foram seis anos à espera, há que aproveitar.
E pronto...acabou...foram seis bons anos...
Depois disto? Depois cresço.

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